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A tributação da história

Por: Júlio César Anjos

Na época dos feudos existia a prima notte, já na época da corrida do ouro houve o quinto dos infernos. Hoje, há a CPMF.

A CPMF por si só não é um imposto alto, mas este imposto embutido a tantos outros é como se fosse mais uma fração dos quintos, mais um aumento do quintos dos infernos, ou que o castigo na época do feudo da prima notte fosse, além da oferta da sua esposa, você mesmo um dos castigados. Ninguém agüenta mais aumento de imposto.

A CPMF já foi derrubada no congresso e pode ser ressuscitado pelos escolhidos do povo. Na teoria o povo estaria recriando tal contribuição, mas o povo não quer nem saber mais de tributos e os políticos estão usando mecanismos não democráticos para ter mais recurso para fazer festas e não criar um imposto para melhorar a qualidade de serviço público. Até porque os records de arrecadação poderia facilmente pagar serviço público de qualidade para toda a nação.

O Brasil passa quatro meses do ano pagando a corvéia e os governantes não satisfeitos querem aumentar os impostos gerando mais peso aos proletários de Marx, que são somente detentores da força da mão de obra desta nação e o MST reivindica a sua Gleba, grupo esse que busca direito com uma estrutura muito rica que nem combina com o anseio do movimento e tudo isso pago com a talha do século XXI.

   Enquanto houver um presidente populista governando somente pelo carisma, o povo continuará a pagar tributos pelo sistema feudal e ninguém duvidará que consigam até mesmo aprovar, sem arranhar o carisma do Lula, a mão morta, ou seja, pagará o dobro do tributo caso alguém da família morra. É só o que resta.

Já imagino a reforma tributária do Lula: Corvéia: no Lugar dos impostos referentes à folha salarial, Talha e/ou Banalidade no lugar dos impostos da indústria, Capitação: para imposto de renda, Tostão de Pedro ou dízimo: Para entretenimento e diversão, Censo: Para o pagamento dos deputados, senadores e etc no congresso, Taxa de Justiça: para manter o STJ e afins, Formariage: para manter vivos os cartórios (certidão de nascimento e etc), Mão Morta: para ampliação do PAC e perpetuação do PT, Albermagem: Para o programa minha casa, minha vida.

A necessidade da reforma tributária é uma realidade para o desenvolvimento do país, só com um sistema simplificado, enxuto e único poderá flexibilizar o sistema produtivo e reduzir a burocracia no país.

Porque feudalista (senhor feudal) não gosta de burguês!

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A tributação da história de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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