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Nazismo: Questões e Curiosidades

Por: Júlio César Anjos

Algumas curiosidades avulsas sobre o livro Minha Luta - Hitler. Matéria de complemento do que já foi tratado neste blog.

Questão Cultural:

Hitler, de forma precípua, não odiava os judeus. Ele odiava os marxistas. Porque, na tese deste facínora, o marxismo escancarava as fronteiras do país. Deste modo, os judeus migravam pela facilidade destas fronteiras abertas. Nesta abertura, os judeus, segundo o nazista, traziam tudo quanto que é tipo de profanação para a cultura germânica. Desde trejeito, forma de se vestir e se portar, até a libertinagem sexual que aumentava a prostituição, que, por este modo, fazia a proliferação de sífilis. Para conter esse “mal”, porque todo fascismo começa perseguindo “tarado”, Hitler, então, sugeriu a inserção da “alta cultura”. Mas esta alta cultura só poderia vir dos germanos, pois os outros povos não sabiam criar cultura, ao contrário, até destruíram a “alta cultura” dos arianos. 

Questão Política:

Hitler, para somente sequestrar o movimento proletário, porque este grupo de massa era fiel à social democracia, introduziu desde o dogma político do extremismo nacionalista até o rapto dos símbolos da esquerda, como introduzir a cor vermelha na bandeira para atrair a camada esquerdista daquela época. Ou seja, fez já naquela época técnica de Ancoragem da PNL [programação neurolinguística] gatilho mental para roubar o movimento proletário pra si. Símbolos como a cruz de ferro, para atrair os cristãos e as cores do reich, para atrair os nacionalistas também foram pensados. Hitler, também, criticava a ideia preconcebida no parlamentarismo de que “a política é a arte do possível” [só dar um control F e escrever ‘arte do possível’ no livro “Minha Luta”], sendo que, com essa linha de raciocínio, a Alemanha não chegaria a lugar nenhum.  Hitler chamava todos que estavam no parlamento de corruptos, apátridas, espúrios e inaptos para legislar o país. Tudo isso, claro, por causa do “sufrágio universal”, que introduziu o marxismo, criticado por Hitler.

Questão Educacional:

Hitler considerava a mídia uma ferramenta educativa.  Então, por causa do marxismo, a mídia, principalmente o jornalismo ilustrado, na teoria do tirano, profanava a cultura e a moralidade dos alemães por causa do “marxismo internacional”. Na educação formal, ao criticar os jovens doutrinados pelos marxistas por serem preguiçosos, deu como alternativa até mesmo que se aprendesse boxe nas escolas, para que o jovem aprendesse não somente a se defender, mas também defender a pátria. E na questão cultural, Hitler criticava as artes – música, cinema, pintura e etc. – pela profanação ocidental [por causa também do marxismo internacional], culminando até o ponto da indumentária dos jovens, e do povo, serem considerados por ele decadentes. Uma das formas de acabar com isso [essa decadência], como sugestão, seria incentivar os jovens a se casarem cedo - e manterem o casamento até que a morte os separassem - com o Estado dando subsídio para tais famílias, desde que o sangue ariano não fosse misturado com outro considerado impuro. Hitler também queria que a educação lecionasse os grandes feitos históricos para que inoculasse o Reich de forma mais dogmática.

Questão Partidária:

Hitler criou o partido nazista com uma estrutura organizacional para que cada membro responsável fizesse uma coisa, dentro do partido. A parte de segurança ficaria a caráter das tropas de assalto, na burocracia, cuidava-se desde carimbo até padrão de documentação. A ala intelectual cuidaria de expandir as ideias nazistas pelos meios acadêmicos e midiáticos.  E o Hitler cuidaria do partido como um todo, ao ser o grão-mestre desta organização. Outro dado interessante é que Hitler nunca bateu de frente nem contra os sindicatos nem contra os funcionários públicos. Até porque Hitler sabia que precisaria destas forças para poder por em prática as suas ambições totalitárias.

Questão Geográfica e Histórica:

Hitler chegou a elogiar a Inglaterra por ser uma potência bélica mundial. Mas Hitler queria era fazer uma aliança com a Inglaterra para expandir-se pelo pangermanismo, achando que os ingleses compreenderiam os alemães porque isso geraria perturbação à França, rival dos ingleses na época.  Hitler queria restabelecer a delimitação territorial que fora perdido pelos monarcas, ao retomar o que já era dos arianos por direito, pois estavam estabelecidos nestas regiões desde tempos remotos, que, na teoria do tirano, era apenas uma reivindicação pelo o que já eram deles.  


Questão de Deboche:

Hitler, ao ver um judeu andando, pegou se perguntando se aquilo era um alemão, diante do trejeito pitoresco do judeu semita. Hitler também debochou dos burgueses, ao verificar que a elite não entendia a diferença entre marxismo e socialismo [até hoje não entende], ao acharem que só o marxismo poderia fornecer socialismo [assistencialismo]. E, por fim, Hitler gargalhava ao ver o “pau comer” nas assembleias do partido, em que os proletários tomavam uma tunda dos jovens parrudos das tropas de Assalto dos nazistas.


Questão Utilitarista:
  
Assim como o cavalo, por servir o homem desde os primórdios até os dias atuais, conseguiu continuar na natureza, ao não ser extinto por ser defendido pelo homem porque era útil, Hitler disse que o mesmo acontecia com a raça inferior, ao servir a superior, mantinha-se viva porque era utilitária.

E aí Hitler só faltou dizer em sua autobiografia que isso era um pensamento de questão humanitária. Este era o principal argumento para defender a invasão territorial a outros povos e fazer colonização, ao tornar os "povos inferiores" dominados escravos. 


Questão Atual [pela experiência dos nazistas no passado]:

Nazismo adaptado para a democracia ocidental: A estratégia da Tríade Nenaz (neonazi):
ü  Mantenha-se Clandestino
ü  Acuse todos os partidos de corruptos
ü  Apresente o Partido Príncipe


E, por fim, só pra lembrar: Nazismo é de Direita.
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Obs: Rodei vários canais do Youtube e blogs políticos/ideológicos na internet e constatei o seguinte fenômeno: Está todo mundo sem pauta política/ideológica. E a explicação vem a seguir:
Como a lava-jato pauta a política [e, por isso, também a ideologia porque dá a sensação que a esquerda tem lepra e a direita é limpinha], então todo mundo fica esperando que a justiça faça política, para aí sim os agentes poderem criar discussões em cima dos desdobramentos de MP (Ministério Público), justiça e mídia.
Ou seja: A lava-jato esvaziou o debate político.
Se a lava-jato dá uma paralisada nas ações, as discussões também cessam. E isso não é bom. Todo mundo fica à fiúza das instituições [com interesses até mesmo escusos].


 Próximo a lapela da farda, o simbolo cruz de malta, mostrando que Hitler se alinhava aos cristãos.



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