Por: Júlio César Anjos
A
oposição (brasileira) do governo Comunista teve uma catarse com o fato dos
médicos cubanos terem abandonado o programa mais-médicos. A direita usou como
uma moeda política e até libertou a cubana que saiu da proposta que a fez
viajar para o Brasil. Os liberais aceitaram a deserção por se tratar de
escravatura moderna. O problema é que ninguém levantou o verdadeiro objetivo
dessa diáspora cubana que está em curso nesse momento.
Primeiramente
que os cubanos que aceitaram o programa brasileiro eram médicos de conhecimento
e confiança dos cubanos. Isso significa dizer que TODOS os médicos cubanos são
agentes de revolução, não cabendo espaço para um erro de deserção, como essa
senhorita cubana tivesse caindo de pára-quedas num programa em que não sabia como
proceder e muito menos como era feito o método operacional político e social. A
cubana foi treinada para as mais variadas situações que ocorrerem no país,
sobre tudo. Quem faz parte do programa acredita na causa e ponto final.
E
isso determina a estratégia dos comunas: A dialética marxista, que consiste num
principio simples de que “se não der de um jeito, dá de outro”. Esse grupelho
político não dá ponto sem nó e trabalha com a tese, a antítese, e a síntese. A
tese: Médicos cubanos florescem a saúde, o Brasil melhora e tal resultado dá
lastro político para os comunas manterem-se no poder; Antítese: Criam algo
contrário aos mais-médicos, como os dissidentes do programa, que ganham poder e
apoio político do povo, sendo líderes num futuro e mantendo o comunismo no
poder. E a síntese é que se não der de um jeito, dá de outro, com o comunismo
triunfando no Brasil. Simples assim.
Até
porque os dissidentes até agora não criticaram a ilha presídio de forma contundente
que deveria ter sido feito. A cubana que fugiu do programa só reclamou, por
hora, do contrato elaborado, dando até mesmo a entender que se o contrato
tivesse melhores valorações para a médica, ela teria ficado no programa. Ou
seja, para o teatro reinar, a “contrária” é contraditória somente no que o governo
brasileiro fez, sem tecer uma critica sequer ao comunismo e o sistema perverso
que acontece em Cuba. Já o outro desertou para os EUA, que será absorvido pelo
Obamacare, talvez, dependendo da inserção comunista nos EUA também. Diga-se que
foi mais fácil ele ir para os EUA do que um brasileiro normal ir até lá, como
se não tivesse alfândega e outras barreiras no meio do caminho.
Até
o fim da gestão de Dilma, serão 13.000 infiltrados que serão contratados pelo
programa mais-médicos. O numero de contratação além de cabalístico é
assustador. Serão 13 mil cubanos a serviço de Fidel, para implantar o comunismo
em forma radical e coercitiva, ditada como revolução. Esses 13 mil terão apoio
de instituições brasileiras para o comunismo virar o "stream", a corrente
tendente na nação. Qualquer ponto contrário aos cubanos, o brasileiro opositor
será taxado de chauvinista, xenófobo, integralista, fascista e por aí vai. Com
essa defesa da vitimização, além do apoio coercitivo político, a cultura
brasileira certamente será afetada, como já está sendo modificada nos dias
atuais.
A
oposição brasileira faz um desserviço ao absorver a cubana que desertou
justamente para fazer a dialética e ganhar naco político e idealista no futuro,
sem os imediatistas governantes brasileiros se darem conta que estão ajudando,
de forma indireta, a revolução. Lembrando que os cubanos já estão na Venezuela
(até matando venezuelanos), no Equador, Argentina e agora no Brasil. Crônica de
morte anunciada.
A
solução? E entregar o médico cubano ao remetente. Somente devolvendo os cubanos
para a ilha presídio que o país terá uma desintoxicação comunista e poderá,
assim, tentar melhorar todos os quadros, seja político, econômico ou social da
nação. Até lá, só se verá erro da oposição e evolução do comunismo em todos os
locais, em todos os grotões do país.
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Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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