Por: Júlio César Anjos
Nas
remontas de organização social plotada em vila qualquer, sempre aparece muito
bem acalentada a família, o lar, a civilidade e o viver em comum. E das
semelhanças, a perversidade é concluir racionalmente que a família mudou de
status, de padrão. O que até então aparecia homem como o tutor supremo de uma residência,
agora a exclusão masculina do apelo familiar deriva de uma falta à incongruência
de uma sociedade que amputou a tradicionalidade de maneira fugaz e até mesmo
ardil. O formato conceitual de família de outrora se modela em outro contorno
do igual, como se agora o padrão fosse não ter o sexo masculino no âmbito
familiar.
Nessa
mudança legalzinha, "Cult" e "Cool" do finado homem no status de líder da morada, o
fato é que hoje o raro é ver abraçado namorado com namorada. Não é regra – e
também é somente uma opinião de um agente de pressão desconhecido -, mas as
mulheres querem o homem que não existe e o homem não quer a mulher de hoje.
Essa oposição proeminente fica no altar de que há no Brasil uma legião de mães
solteiras, em que a família hoje é uma progenitora, um filho, nada mais. O
homem não faz parte da seleção natural da natureza artificial da coletividade
brasileira. Aqui jaz, o homem virou o bode expiatório dos Judeus, todas as
mazelas de família são alçadas no sujeito adulto que possui um pênis.
As
mães solteiras, então, vão às compras, ao trabalho, ao lazer e etc. Absorvendo
as responsabilidades que um homem podia partilhar com a tutora que hoje é "chefona" de tudo e de todos. Raça forte,
já dizia o outro, uma heroína nesses tempos nebulosos e complicados. E aí
aparece a falta de tempo para ensinar pormenores para o filhote, criando uma
série de eventos que fazem lapidar de maneira até mesmo torpe o caráter do
menininho educado pela “supermãe”.
Em
questão amorosa, a mãe não está morta e quer flertar com o sexo oposto, ora
bolas. Mesmo que as mães solteiras tenham julgado, sentenciado e condenado o
“namorado” que concedeu um filho a ela, mesmo assim a mãe está disposta a se
aventurar e achar um príncipe encantado sobressalente. O problema é que agora a aventureira possui
uma situação extraordinária, terá que achar um homem não só perfeito ao que
buscava outrora, mas que aceite ser o paterno da criança que não é do "gene"
dele. A partir desse momento, fica complicado achar o homem realmente perfeito,
ainda mais que o considerado perfeito de “ontem” foi um erro que a própria mãe
solteira constatou, pois se separou do “infeliz” que a deixou grávida, “buchuda”.
Por
fim, a sociedade está amparada nessa forma de eclosão familiar, com viés até
mesmo de 2 (dois) pais com 2 (duas) mães, ou somente 2 (dois) pais, ou somente 2
(duas) mães, tanto faz, a bagunça já refletiu de tanta forma que a loucura
coletiva desbrava em uma fuga da norma, do fim do padrão. Hoje é tudo legalzinho,
tudo liberado, tudo parecendo, pelo status, melhor que de fato está tal
condição, tudo ocultado pela plumagem de que a mudança é benéfica, pelo simples
fato que a pessoa foi modificada, e isso não tem volta, então, por ser
diferente, que modificar todo o sistema. Que assim seja, amém, que todos
estejam felizes com o que desejam em vida, uma legião de mães solteiras por aí.
Legião das Mães Solteiras de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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