Por: Júlio César Anjos
Uma
coisa é certa: das civilizações antigas até os dias atuais, não importando o
período antropológico, o tempo histórico, a organização social, os sistemas de governo, o momento político antigo ou atual e etc..., nada disso tem
relevância, pois o homem para conseguir o sustento tem que trabalhar. Portanto,
o trabalho tem o seu valor. Embora não sendo a única unidade de “riqueza”, pois
há outros fatores que se atribuem de estimativa de elevação (como a especulação
de um terreno, por exemplo). E acredite: independente do valor, ou não, da labuta,
você tem que trabalhar! Agora, o que você obterá a mais ou a menos trabalhando
é outra história.
Antes
de começar tudo, que se saiba a verdade: A expressão “valor trabalho” não é de
cunhagem do pai dos comunistas. Marx pirateou a propriedade intelectual de Adam
Smith, do livro A Riqueza das Nações, publicada em 1776, um século antes de se
publicar o trabalho (O Capital), pelos socialistas, com o trabalho como
unidade de valor. A única coisa que Marx fez foi “aprofundar-se” ao pensamento
do Adam Smith e dos fisiocratas da época. Só isso, nada mais.
Desde
os clientes que se empregavam para os patrícios, até os servos que laboravam
para o senhor feudal, sempre o homem teve que trabalhar para obter pelo menos a
subsistência. Mesmo em questões de escravidão, em que o homem teve que labutar
para apenas ter em troca teto e alimentação. Esse negócio do homem viver de
renda, de espólios, ou qualquer outra coisa, é situação recente, algo
contemporâneo, uma dádiva que só pode ser cativada por quem tem a possibilidade
de desfrutar de tal benção financeira. Aos mortais: Se não trabalha, não
“ganha” o pão.
Mas
a situação de trocar o trabalho somente pela subsistência começou a mudar na
revolução industrial. Populações fugindo da fome provocada por Napoleão viram
como tábua de salvação as indústrias que contratavam, sem preconceito, qualquer
pessoa que quisesse trabalhar para viver de forma próspera, para obter o
próprio sustento. No início, sem saber o que era tal revolução (industrial),
legisladores da “câmara dos comuns” da Inglaterra lapidavam com leis
trabalhistas esse novo sistema de organização social, que caiu no agrado do
mundo, sendo o sistema mais utilizado para quem quer progredir, melhorar de fato a vida. Eis que o progresso avançou tanto que o homem, pelo próprio suor do
trabalho, na época do fordismo, conseguiu comprar até carro! Evolução pujante,
que não podia parar.
Após
se deflagrarem duas guerras mundiais, com o mundo sendo polarizado entre dois
regimes antagônicos, que geravam o jeito de fazer diferente, com a ascensão de
um lado e fracasso do outro, o capitalismo venceu o conceito perante o
sistema socialista/comunista. Pela
primeira vez o homem teve a chance de ver pelo empirismo a diferença entre dois
sistemas em curso, operando no mesmo período de tempo. A humanidade pode
verificar, através de empirismo, o que é melhor para o trabalhador honesto, que
somente quer trabalhar e obter prosperidade perante o ato forçoso em ter que
labutar. Eis que o capitalismo vence e
faz as pessoas ficarem prósperas, ao invés do estado "paternalista", mostrando o caminho a
trilhar.
Hoje
o Brasil flerta com a bandeira vermelha. E, para tanto, vale até mesmo gente
louca (tal “pensamento intelectual” não atravessa o atlântico) dizer que o comunismo nunca existiu, pois nunca foi puro. Hora, se o comunismo não existiu porque o “resultado
não foi satisfatório”, pela desculpa rasa e leviana, então se pode dizer que
não existiu nem o fascismo e muito menos o nazismo pelas mesmas desculpas do
comunismo. Até os neomarxistas da Escola de Frankfurt confessam que o comunismo existiu, salvaguardando o socialismo, mostrando outras alternativas do sistema. Essa “linha de raciocínio” ("comunismo nunca existiu") é de gente sem vergonha, que mama em teta
estatal. É estelionato intelectual.
Voltando
ao assunto, se a humanidade mostra que não importa o período antropológico, o
tempo histórico e as diferenças de regimes políticos - até mesmo no momento
atual-, a pessoa tem que TRABALHAR, é ululante saber que então o trabalhador
tem que escolher o melhor sistema a auferir em prosperidade por ser trabalhador.
Portanto, o capitalismo é o melhor para o TRABALHADOR (não para o chupim
estatal, é claro), em que poderá ter tudo aquilo que almeja com o próprio mérito
do esforço do trabalho.
O
valor trabalho só tem lastro no capitalismo. E veja que interessante: Até o
Marx (no Livro: O Capital) corrobora isso. Depois Marx diz que o proletário
teria “poder”, além de utilizar de várias verborragias, em que se mostra um
estudo falho que não funciona, pelo o que estava proposto a oferecer pelo “conceito”,
e que fora implantada na guerra fria, pelos países socialistas (e que está em
curso em outros países rudimentares hoje em dia). Já o capitalismo da guerra fria
fez o “burguês” ter o próprio sustento e ter melhoramento geral por deixar o
povo fazer o que assim deseja.
É
sintomático hoje, no Brasil, o trabalhador não ter poder de compra, sentir-se
enfraquecido dia-a-dia, sem ter resultado e nem satisfação em trabalhar, porque
dá a sensação que não vale a pena auferir esforços, pois o trabalhador não é
valorizado, não possui o valor trabalho. Tudo isso é orquestrado porque o
Brasil é socialista (muita gente já defende o Brasil como sendo
desenvolvimentista – que já é intervenção estatal).
O
capitalismo é o sistema imperfeito que funciona; o socialismo/comunismo é o
sistema “perfeito” que não funciona. Enquanto o povo “desinformado” fica brincando
de ideologia, o brasileiro perde o valor trabalho porque a sociedade apoia a
intervenção estatal em tudo na vida do brasileiro, desde lei suntuária até
produção.
Quer
ver o seu valor trabalho respeitado? Capitalismo, já!
E
para melhorar o Brasil, Impeachment da Dilma, já!
Valor Trabalho de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.
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