Por: Júlio César Anjos
O
termo econômico desmembrado cria dois outros substratos que registram bem a
real essência desta área do “saber”, pois o estudo econômico, hoje, se não é cômico,
é mico. Esta área especifica perdeu o critério, o real valor na sociedade
brasileira, sendo mais um módulo qualquer, que se apresenta também somente como
mais um cursinho caça níquel nas universidades do país. O curso e a profissão,
na era PT, perdeu status, padrão.
O
Brasil, na era do regime militar, sofria do problema de hiperinflação que
judiava do povo em geral, por causa da falta de organização e controle econômico
que estourava na celeuma social. Jovens preocupados com o futuro da nação
buscavam, incessantemente, cursos de Ciências Econômicas para contribuir à
sociedade, com o aprendizado sendo um cursor a melhorar a condição do país. Profissionais
como Gustavo Franco e Armínio Fraga fizeram o plano real, que cerceou a destruição
que a inflação imputava ao povo, tornando o controle monetário uma alavanca
para o melhoramento do país como um todo. Passados os anos, comunistas tomaram
o poder e estão agora jogando tudo que fora construído de bom fora, trazendo de
volta o caos administrativo da área econômica e, também, social.
Com
o Brasil rumando cada vez mais para o comunismo, sobrepondo o método
capitalista, fazer cálculo econômico é algo artificial, irrelevante. Se o comitê
central tem o poder de administrar, organizar, controlar e agir em cima dos “anseios”
do povo – através de planificação, é fato que não há liberdade para terceiros
agirem, ao ponto que não precisa de economista se metendo em empresa, indústria
e comércio, para “dizer o que fazer”. Por
que o empresário vai contratar um economista, sendo que não precisa fazer
análise de cenário micro e macroeconômico, pois o capitalista de estado tem
dinheiro do BNDES que impede sofrer danos, por não existir concorrência, em uma
economia planificada? A solução mágica, então, é ter somente um economista de
prontidão, sendo o oráculo do estado a fazer milagres para “todos”. O setor de arranjo
econômico das empresas, então, são “terceirizadas” para o Estado.
A
atratividade do curso, portanto, fica estéril. Sem interesse do capitalista em
contratar um economista – pelo simples motivo de não precisar de um
profissional desses na empresa -, as faculdades privadas também não se
interessam em ofertar o curso, acabando com este ramo de ciência social e
aplicada, mostrando que a sociedade toda não quer esse curso em exercício, em
funcionamento, por não ser importante.
Não
tendo força no meio, o economista do órgão central do governo cria várias
explicações e criações mirabolantes, por exemplo, como o PIB binário [quando
não cresce um por cento, tem crescimento zero (porque acabou a falácia do “PIB
negativo” da era FHC)], e também o caso do ciclo econômico (em economia
planificada).
Dilma
cria o PIB Binário, pois, nessa toada, ou o PIB cresce 1% ou não cresce (0%):
A
Dilma (Lula também), portanto, criou o PIB binário, em que em um ano cresce 1%,
no outro ano cresce 0%, no outro 1%, e por aí vai... Além de acreditarem, no fundo do coração (mas
sem embasamento de razão) que a crise é só um desarranjo de ciclo econômico,
mesmo os petistas planificando a economia (capitalista de estado). Deve ser por
isso que o curso de Psicologia está em ascensão profissional, pois os representantes
do povo são totalmente loucos em acharem que no socialismo há melhora geral. Veja
só Cuba, Coreia do norte, Venezuela e afins, países que só produzem tragédia e
fracasso social. O ciclo econômico desses países atrasados deve ser a mudança cíclica
entre a tragédia e o caos.
O
Conselho de classe econômica, como o Corecon, tem que ceifar o economista
existente porque não há mais demanda nessa área de atuação, perdendo receita e
arrecadação dia-a-dia, fazendo o Rodrigo Constantino reclamar do aumento da
taxa de associação, ao passo que nada recebe em troca de serviço em execução. Sem
falar que o curso, hoje, ao invés de ser um norteador para o progresso da
sociedade, é mais voltado a concorrer com filosofia, como se a economia, ao
invés de ser uma ciência de fatores de escassez de produção, econometria e
afins, virasse somente mais um cursinho de filosofia, mas mais voltado ao ramo
monetário de uma nação.
A
quem serve o fim do ramo de ciências econômicas, afinal? Ao comunista, é claro.
Daqui a pouco nem para concurso público esse curso será chamado, pois não tem
serventia pra nada mesmo, sendo substituído por qualquer coisa, pois não “apita”
nada. E o mais importante: Quem ajudou a afundar o curso foi o próprio
economista, ao dar guarida, no passado, para chefe de mensalão e petrolão.
UPdate: Antes mesmo de acontecer o PIB Binário, o IBGE mudará o cálculo do PIB. Tudo isso avalizado pelo Corecon, é claro. Fonte:
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Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br/.
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