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Ciclo Econômico

Por: Júlio César Anjos

O que o leitor mais escutará dos engravatados, daqui para frente, será o tal do “ciclo econômico”, a fim de anestesiar o povo sobre uma “possível” melhora que ocorrerá em breve. Mas em breve quando? Eles não sabem e não podem precisar. Porque essa artimanha é somente blefe para ganhar tempo, pois os pelegos do governo estão desesperados e não sabem o que fazer e o futuro que virá. A única coisa que sabem é que o “agora” (hoje) está agonizante, ninguém aguenta mais a incompetência econômica e social do país, praticada pela política sufocante. Portanto, esse será o mantra reverberado, incessantemente, pelos vendidos do governo.

O que é ciclo econômico? São variáveis econômicas, que oscilam entre o boom (crescimento extremo) e a recessão (contração total) das atividades de um país. É a tal “mão invisível” do Adam Smith, ou o velho provérbio conhecido por todos: “não há bem que sempre dure, nem mal que se perdure". Ou seja, as variáveis econômicas seguem como as variações da vida, trilham entre altos e baixos. Trata-se de uma ferramenta muito útil para os economistas analisarem e criarem cenários sobre ocorridos históricos de um determinado país. Mas nem todos os países possuem ciclos econômicos.

O ciclo econômico só funciona em economia capitalista livre. Repetindo: O ciclo econômico só funciona em economia capitalista livre. Pois, sem interferência do estado, as atividades se estruturam (seja por destruição criativa ou aquisições concorrenciais) naturalmente, pois não há mal que dure e nem bem que perdure. Qualquer interferência estatal tanto para o boom quanto para a recessão, esse país sofrerá consequências devastadoras, pois o problema não é natural, mas artificializado pela intervenção política em cima da riqueza de um país.

Porque o ciclo econômico de um país com economia planificada varia somente entre “menos desgraça” e “mais desgraça”, não melhorando a condição das pessoas, empirismo visto, atualmente, em Coreia do Norte, Cuba, e Venezuela. O Brasil, com interferência “indireta” na economia, com uma política ideológica fracassada (Lulopetismo), a tendência é a destruição total do que há de riqueza no país, ao passo que dificilmente a nação se restabelecerá com esse grupo político/econômico em vigência no momento.

Usar de muleta o ciclo econômico no Brasil, diante de uma planificação velada no país (oferta e demanda controlada pelo estado), é ingenuidade ou má fé escancarada, porque, diante a situação de momento, tal análise fica estéril, sem utilidade para nada. Ciclo Econômico em país socialista é bizarro, chega a ser um achaque contra aqueles que enxergam a realidade. Se tal anomalia não estivesse na mídia, poderia vir a ser, facilmente, até mesmo piada de salão.

O governo e mídia tentarão jogar o fracasso ao acaso, em que a crise é um problema “banal” momentâneo de recessão, dando a entender que normalmente o país melhorará por “osmose”, voltando ao boom econômico “em breve”, sem precisar o período ao certo. Porém, ciclo econômico em país socialista não existe. O que remonta a condição de ser um blefe para o governo ganhar tempo. Tempo para implantar o comunismo no Brasil. Porque a única saída do PT, hoje, é o totalitarismo. Só à força para esse governo se manter no poder. Porque naturalmente, jogando o jogo, o PT até mesmo encolherá na urna.


Portanto, O ciclo econômico rumando para o boom só se fará viável ao tirar o petralhismo das odes políticas do país. Qualquer coisa que não seja a retirada dos fracassados da coisa pública, a fim de liberar a economia, para gerar o verdadeiro ciclo econômico, tal assertiva será só embuste para perpetuar grupo político e econômico incompetente no poder, através da nomenklatura petista.




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Baseado no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br.

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