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A Aluna da USP, o Mercado Financeiro e o Haddad

 

Por: Júlio César Anjos

 

Deu no noticiário [15/01/2023]:

Abram-se Aspas.

De acordo com a versão que Alicia contou para a comissão de formatura no início deste ano, depois de ter sacado os R$ 927 mil que seriam utilizados para custear as festas de conclusão do curso, supostamente ela teria aplicado cerca de R$ 800 mil em uma investidora, que teria se revelado um golpe.

À CNN, ela afirmou, nesta terça-feira (17) via WhatsApp, que, depois de um investimento “que não deu certo”, ela tentou reaver o dinheiro da formatura através de apostas da Lotofácil – uma modalidade de loteria da Caixa Econômica Federal. Ela não detalhou quanto dinheiro investiu nessas apostas.

Fecham-se aspas.

 

O que essa aluna da USP fez nos colegas formandos de medicina foi gerenciar os recursos da formatura da turma e desviar o dinheiro para beneficio próprio. O que essa menina fez foi exatamente o modus operandi que um corretor da bolsa de valores faz como serviço prestado, que é pegar o dinheiro dos acionistas, investir e retirar um percentual de taxa. E caso der lucro devolve o dinheiro. Caso contrário, o prejuízo acarreta a todos [menos ao corretor que não é afetado].

 Na verdade essa aluna de medicina não deveria estar cursando medicina, mas sim finanças. Ela é praticamente uma loba de Wall Street.

Aliás, neste mesmo momento aparece também no noticiário o escandaloso prejuízo das Lojas Americanas. Apareceu do nada um prejuízo de 40 bilhões, o que significa como comparação, coisa pouca, o orçamento anual de todo o estado de Santa Catarina.

As Lojas Americanas também tinham os seus lobos de Wall Street que recolheram recursos dos acionistas, guardaram uma taxa para eles mesmos e caso a operação desse lucro, tudo bem. Senão, o prejuízo é dividido por todos aqueles que investiram na loja. Ou seja, os acionistas das lojas Americanas são como os alunos de medicina da USP.

E a única diferença entre a menina da USP para os corretores da bolsa é que a primeira é golpista, já o segundo considera-se somente um negócio ruim. 

Só para criar um adendo muito importante a respeito do prejuízo da empresa varejista, quem está com mais afinco atacando as lojas Americanas é o André Esteves, cujo foi denunciado em 2012 por insider trading [ter informação privilegiada do governo para poder investir e ter lucro] na Itália. É o sujo falando do mal lavado. André Esteves apoia o governo Lula. São esses caras que dizem para você acordar cedo e tomar banho gelado, para você trabalhar enquanto os outros dormem, para você vender lenço enquanto os outros choram. Enquanto eles vendem a tese da meritocracia, na prática ficam ricos com informação privilegiada.

E para fechar com chave de ouro, o Fernando Haddad, ministro da Fazenda do governo Lula, que não sabe nem sabe o que é CVM [Comissão de Valores Mobiliários], vai para Davos falar burrices para o mundo inteiro saber que o petista nada mais é que um apedeuta eleito por um povo que foi enganado. Ou seja, o povo brasileiro é como os acionistas das Lojas Americanas e os alunos de Medicina da USP.

Além disso, o PT é conhecido por ser uma galinha que cacareja para a esquerda, mas põe ovos para a direita. Enquanto os entregadores fazem pressão por direitos em Brasília, em Davos o Haddad fala com George Soros, FMI, Uber e todo o metacapital internacional.

Tudo isso nada mais é que estelionato. A diferença é que um estelionato é no CPF, outro no CNPJ e o último no título de eleitor. No caso dos alunos de medicina da USP é golpe, no mercado financeiro é somente um negócio ruim e na política é apenas estelionato eleitoral – porque todo político mente, não é mesmo?

Aluna da USP, Lojas Americanas e Haddad. É tudo fraude.

 

 

Obs: O Sistemão restaurou um ladrão ao poder.

 

Fontes:

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/aluna-da-usp-suspeita-de-golpe-diz-que-tentou-recuperar-dinheiro-em-loteria-e-perdeu-tudo/

 

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/haddad-se-encontra-com-dirigentes-da-fundacao-de-soros-fmi-e-meta-em-davos/

 

https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2023/01/15/internas_economia,1445049/rombo-da-americanas-chega-a-r-40-bilhoes.shtml





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