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Fronteira Invisível

 

Por: Júlio César Anjos

 

O Brasil tem as 3 forças armadas que defendem a terra, o mar e o ar, com a marinha, o exército e a aeronáutica. Na limítrofe terrestre, o Brasil faz fronteira seca com os países da América do Sul. Na fronteira “molhada”, o Brasil não faz fronteira com ninguém por causa da Amazônia azul [oceano Atlântico]; E na fronteira aérea, o Brasil deve controlar a fronteira invisível, que nada mais é do que a invasão do espaço vindo pela comunicação via satélite ou, no caso da fronteira molhada, por cabos marítimos da internet. Ou seja, a comunicação é o tráfego que pode ser liberado ou obstruído pelos controladores da fronteira invisível que nada mais são que os militares. E tudo isso se trata de questão de soberania nacional.

Um dia antes do fim do ano de 2022, Alexandre de Moraes reteve as contas dos influenciadores da extrema-direita Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino; e é a primeira vez que este blog concorda totalmente com a ação do ministro do STF.

Esses dois influenciadores residem nos EUA e, como emissários do exterior que operam para manipular o interior, ditam regras de como o brasileiro deve agir politicamente estando em outro país. Ou seja, nota-se claramente que os EUA protegem esses dois meliantes porque as regras que eles estão descumprindo não estão na alçada da justiça brasileira. E aproveitando-se desta brecha internacional, os extremistas incentivam o caos no país, mas gozando de tudo o que é confortável no império estadunidense.

Deste modo, é possível dizer que estes dois agentes trabalham para manter a relação de império e colônia, com os ianques mandando no Brasil.

Além disso, as big techs são estrangeiras e, sem nenhuma regulamentação, ditam o que o brasileiro irá gostar ou não tanto na questão política quanto no âmbito cultural.

Além de Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, há na esquerda os blogueiros sujos que se sustentam na política a criar desinformação para atender os interesses dos socialistas internacionais, como o Attuch do blog Brasil 247 e o Duplo Expresso do Romulus Maya, cujo mora na Suiça.

É possível compreender que talvez os próprios países no qual eles vivem invistam nas suas ideias para que o Brasil, como colônia, atenda as nações do qual esses agentes fazem de morada. Em miúdos, é possível que os EUA invistam num Paulo Figueiredo, por exemplo, para atentar politicamente naquilo que beneficie os... EUA! E China invista em Atuch, que mora em outro país, para atender os interesses ideológicos da... China!

Deste modo, claramente dá para ver que o Brasil perde a soberania porque os órgãos de controle possuem dificuldades em intimar, multar, investigar condutas e até mesmo restringir esses terroristas pseudo intelectuais que atacam a soberania do país ao morarem em outras nações.

E com todas essas limitações, só o que sobra é censurar os canais destes desinformantes de vez.  

 O Brasil deve manter a sua soberania informacional para preservar a sua cultura, as suas crenças, os seus valores, costumes ao impedir que forças estrangeiras, sob o jugo de liberdade de expressão, deturpem o modo de vida do brasileiro que de modo algum quer se parecer com um norte-americano ou um chinês.

Essa preservação passa pela obrigatoriedade dos agentes que queiram fazer política no Brasil residam no próprio país. Caso contrário, ao morar em outra nação, tendo até mesmo financiamento para deturpar os anseios do brasileiro, tal atitude beira a uma invasão fronteiriça, tendo que ser combatida da mesma forma que a fronteira seca e molhada são defendidas contra os seus invasores.

Além disso, as big techs devem ser amplamente regulamentadas e com escritórios no Brasil, estando sob o jugo das instituições brasileiras.

A impressão que dá, ao ver a manipulação vida do estrangeiro para o Brasil, é que para ganhar a eleição é necessário ter apoio de big techs. Antes de concorrer á eleição presidencial, o candidato deve apertar a mão e pedir permissão para os países imperialistas, China e EUA, que ajudarão esse candidato na sua corrida eleitoral.

Os EUA com facebook e Instagram, ao aumentar alcance e engajamento do seu candidato escolhido; e a China com Tik Tok e Kwai, ao escolher o seu representante no Brasil, diminuindo o alcance dos outros concorrentes [shadow ban] e aumentando alcance e engajamento dos políticos alinhados à China.

Este que vos escreve tem quase absoluta certeza que o PSDB ficou de fora do rally político justamente por não ser escolhido nem pela China com o seu Tik Tok, sendo o Lula o beneficiado, nem pelos EUA, ao sofrer shadow ban de facebook e instagram, com o Bolsonaro tendo aumento de engajamento artificializado porque era o candidato preferido dos ianques no Brasil.

Se não houver regulamentação, para ser competitivo eleitoralmente o candidato terá que pedir autorização e penico para os países imperialistas do norte global, como China e EUA. E isso nada mais é do que perda de soberania nacional, pois o próprio país não pode escolher o seu presidente de forma independente.

Já há no código eleitoral algo a respeito que versa sobre a impossibilidade de partidos políticos receberem ajuda ou financiamento estrangeiro, podendo perder o registro partidário. Mas não há legislação nenhuma quanto aos agentes, que não são partidários, que manipulam a política brasileira de fora pra dentro.

 É imprescindível defender o Brasil ao controlar a fronteira invisível, que é a dedicada ao fluxo de informações. Agentes externos, livremente operando no Brasil, estão acabando com a soberania brasileira, pois quem escolhe o candidato a ser competitivo na eleição presidencial são os impérios do norte global, EUA e China. Esses países, com apoio das big techs, determinam quem será competitivo e terá benefício de aumento de alcance e engajamento da plataforma, enquanto que quem pode atrapalhar essa operação sofre retaliação de shadow ban [perda de alcance, engajamento e relevância]. E, desta forma, o Brasil, vai sempre escolher presidente os candidatos que estão vinculados a estas nações imperialistas. É preciso que o Brasil traga de volta esse poder de escolha e independência para si. O estado brasileiro precisa a voltar a ter autonomia, independência e soberania para escolher o seu próprio presidente. Por isso que a regulamentação de big techs é crucial.

   

 

 

    

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