Por: Júlio César
Anjos
Não desbote a
cor
Do sorriso
amarelo ao ter que afirmar algo que não concordaria
Não desbote a
cor
Da bochecha
vermelha de vergonha que na alma causou sangria
Não desbote a
cor
Da consciência
negra que tanto lutou pela liberdade sadia
Não desbote a cor
Do verde de
raiva das matas que o homem jurava que preservaria
Não desbote a
cor
Da bandeira
branca da paz com violência vinda justamente de quem defendia
Não desbote a
cor
A terra ainda é
azul. Mas um dia...
Não desbote a
cor
Não desbote a
cor
O trabalho Não Desbote a cor de Júlio César Anjos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em efeitoorloff.blogspot.com.br.
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