Por: Júlio César Anjos
A
Gamela do Porco é o point, o ponto de encontro, dos homens ressentidos
políticos que tentam suavizar as suas decadências pelo agrupamento coletivo de
suas frustrações delirantes e incutidas em recalques inebriantes, inconformes e
asfixiantes das suas próprias (in)existências vãs.
O
tabloide de ficção faz das suas publicações uma espécie de ateliê da aberração.
E em sua compreensão longínqua da realidade, transporta em tela as suas
anomalias e devaneios diversos que causam surpresa e apreensão àqueles que
observam a mazela de tal ilustração caligráfica ou visual como uma necrose vil.
E
no tribunal da própria convicção, o jornaleco on-line determina a sua própria
invenção, diante os colunistas “sem noção”, ao autointitular como juiz o que seja
verdadeiro ou não. Encobertam a verdadeira face numa maquiagem chamada de
código de ética que só satisfaz, no fim, os neonazis tupiniquins.
Então,
neste local de comunhão entre os influenciadores de frustração, o primeiro
colunista pernóstico atribui a Voltaire frase que o pensador não incutiu. O
segundo sicofanta acredita que a cloaquina [cloroquina tirada do rabo] seja a
salvação da pandemia mortal. E o terceiro aleijado moral diz que se a filha for
estuprada, ele irá fazer sororidade com o estuprador. É o hospício em forma de
jornal.
Deste
modo, os eruditos da miséria intelectual encontram-se no lugar de fala do esparadrapo
cibernético chamado Gamela do Porco, cujo lugar esconde como salvaguarda as
ideias fascistoides horripilantes da sociedade nacional.
A
Gamela do Porco é o band-aid dos facínoras que tenta esconder a necrose de suas
vísceras podres, sujeitas à inflamação causada pela debilidade doentia das suas
ideológicas representações.
É
a podridão que cheira ao calvário da aflição dos dias atuais. A vala-comum dos
criadores da pós-verdade. O esgoto a céu-aberto dos propagadores das Fake News!
E
como são insuficientes em sabedoria, defendem-se desse histerismo doutrinário
extremista apresentando-se como o local sacro da liberdade de expressão. O
tabloide nada mais é que um relicário da desgraça fascistóide.
E,
neste ambiente insalubre, a credibilidade é creditada em satisfazer simplesmente
a popularidade dos bolsoafetivos que gozam ao fazer um genki dama de
masturbação sectária para empoderar somente o mito [que é na verdade um acrônimo
para: miliciano que ilude todos os otários].
A
Gamela do Porco é o cocho dos MGTOWS – homens que odeiam tanto o sexo feminino
que preferem fazer sexo com outros homens a relacionar-se com mulheres.
Gamela
do Porco, o lixão do jornalismo brasileiro.
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