Moscas
Volantes
Esse
evento faz-me pensar se tal ato não passou de uma confusão, uma ilusão ou um
esquecimento.
Se
a ocorrência não aconteceu, pode ter sido uma ilusão.
Se o evento ocorreu, mas é só uma troca de
data, então é uma confusão.
Agora,
se tal evento aconteceu como ocorrência hoje, mas a mente teima em dizer que
foi ontem, então é um problema de lapso de esquecimento.
Engraçado
como uma mosca-varejeira pode gerar um conflito mental ao ponto de criar tantas
dúvidas.
A
mesma coisa acontece com o fenômeno chamado de “moscas volantes”.
Quando
um indivíduo começa a “enxergar” pequenos pontinhos perto do seu campo visual,
isso faz a pessoa achar que está vendo uma espécie de organelas “in vitro” no
seu horizonte ocular, tal ato faz, em primeiro momento, o sujeito ter um
otimismo de que se trata de uma visão aguçada, uma “super visão”.
Mas
aí a pessoa, cujo “vê” esse fenômeno tem geralmente algum problema ocular, fica
na dúvida de ter uma super visão. E isso gera uma confusão sobre o que se está
vendo seja real ou não.
E,
por fim, após descobrir ao pesquisar que as moscas volantes são problemas
causados pelo cristalino dos olhos, e que quem tem isso tem que se tratar e/ou
conviver com tal fenômeno, o cérebro ajuda a fazer a pessoa a se acostumar com
a situação, e isso lhe faz conviver com tal fenômeno existente e padrão.
Diante
do veredito, fica a lição: esquecimento, ilusão e confusão valem tanto
para moscas-varejeiras quanto para moscas volantes.
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