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Moscas Volantes

Moscas Volantes

 Ontem uma mosca-varejeira entrou no meu quarto e ziguezagueou próximo a mim até cansar. Pousou na parede. Descansou um pouco. E foi embora sem me perturbar. Ou será que foi hoje? Estranho não lembrar.

Esse evento faz-me pensar se tal ato não passou de uma confusão, uma ilusão ou um esquecimento.

Se a ocorrência não aconteceu, pode ter sido uma ilusão.

 Se o evento ocorreu, mas é só uma troca de data, então é uma confusão.

Agora, se tal evento aconteceu como ocorrência hoje, mas a mente teima em dizer que foi ontem, então é um problema de lapso de esquecimento.

Engraçado como uma mosca-varejeira pode gerar um conflito mental ao ponto de criar tantas dúvidas.

A mesma coisa acontece com o fenômeno chamado de “moscas volantes”.

Quando um indivíduo começa a “enxergar” pequenos pontinhos perto do seu campo visual, isso faz a pessoa achar que está vendo uma espécie de organelas “in vitro” no seu horizonte ocular, tal ato faz, em primeiro momento, o sujeito ter um otimismo de que se trata de uma visão aguçada, uma “super visão”.

Mas aí a pessoa, cujo “vê” esse fenômeno tem geralmente algum problema ocular, fica na dúvida de ter uma super visão. E isso gera uma confusão sobre o que se está vendo seja real ou não.

E, por fim, após descobrir ao pesquisar que as moscas volantes são problemas causados pelo cristalino dos olhos, e que quem tem isso tem que se tratar e/ou conviver com tal fenômeno, o cérebro ajuda a fazer a pessoa a se acostumar com a situação, e isso lhe faz conviver com tal fenômeno existente e padrão.

Diante do veredito, fica a lição: esquecimento, ilusão e confusão valem tanto para moscas-varejeiras quanto para moscas volantes.

 


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