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Os melhores profissionais nos lugares certos


Por: Júlio César Anjos
  
O equilíbrio da vida se faz quando tudo o que está interagindo ao meio fica no seu devido lugar, o que mostra um balanço que às vezes pende para um lado ou outro, mas nunca fica desnivelado por um grande período de tempo.

Quando há desnivelamento é porque alguma coisa errada aconteceu. Esse problema ocorre quando alguém ou algo modifica uma coisa que estava em pleno funcionamento e tenta modificá-lo à melhor maneira que lhe agrade, o que resulta em melhora ou piora, mas sai do status quo original que estava dando certo.

Na profissão não é diferente, pois quando muda uma gerência, ou um governo, as alterações são mantidas da forma que melhor satisfaça o responsável, o patrão do empreendimento. Deve-se, portanto, contratar os melhores profissionais e escaloná-lo no lugar certo para que atenda os requisitos desejados em um todo organizacional. Caso não faça isso, a incompetência aparece e o resultado final prejudica a todos.

Há um exemplo do caso dos derivativos da Sadia que foram tão mal feitos que eles, os profissionais, estão sendo julgados por má fé, apesar de eu acreditar que o problema foi à incompetência profissional mesmo. O erro comprometeu a empresa de tal maneira que a corporação teve que ser aglutinada pelo concorrente direto (falência indireta).

Outra situação lamentável, por exemplo, ocorre no despreparo do MEC e outros órgãos responsáveis em conferir um serviço ao povo, como os erros graves confirmados à população toda a vez que é aplicada um teste ou uma execução de serviço. Não há a mínima condição de fornecer o serviço do jeito que querem e ficam dando desculpas que somente pessoas de baixo nível escolar podem cair na conversa.

Todos ganham quando um profissional qualificado lidera no lugar certo. O trabalhador diferenciado irá maximizar toda a organização e conquistará os objetivos esperados da melhor maneira possível, pois sabe o que está fazendo, tem bagagem e entende o contexto do trabalho.

Portanto, hoje, não há espaço para coleguismo quando a coisa é séria e envolve vidas e dinheiro, porque, às vezes, a colaboração de coleguismo ou ajuda de colocação para um colega que não tem expertise pode resultar em uma catástrofe maior do que se imagina. Quando o assunto é profissional, a pessoa tem que ser séria e esquecer diferenças para que as coisas fluam ao natural.

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