Por: Júlio César Anjos
Existem duas classes de indivíduos, pessoas que se divertem durante o dia e outras que desfrutam o relaxamento à noite. A diversão às vezes é prolongada em férias, mas, no cotidiano, o sujeito deve optar entre o dia e a noite ou após obrigações do trabalho ao longo do tempo.
Todo ser humano tem por obrigação obter um pequeno espaço de tempo para o lazer, prática divertida que reduz a tensão do dia-a-dia. O sujeito deve buscar um período pré-estabelecido e usufruir a cada momento do gozo da atividade que concede o ápice da renovação de energia, para recomeçar uma nova semana de trabalho ou uma volta ás férias com o bem-estar renovado.
Nas férias é muito comum ver o pessoal pegar a estrada, viajar, e desembocar em uma praia qualquer para descontrair-se. Mas, porém, há algo muito engraçado que eu observei durante o tempo que também perfiz esta jornada, que é o comportamento do turista praiano, que muitas vezes não é praiano.
Existem três (3) tipos de turistas praianos: Os dorminhocos que “aproveitam” o tempo que estão na praia para dormir, ou seja, deveriam estar em um hotel fazenda ou SPA, mas estão na praia por algum motivo não entendido; os noturnos, sujeitos que vão para a praia para curtir a noitada, ou seja, fazem uma longa viagem para fazer a mesma rotina que faz na cidade, vai para um barzinho à noite; e os matutinos que dormem cedo e utilizam o dia para fazer atividades físicas e obter saúde durante as horas vagas.
O comportamento dos noturnos segue esta rotina: Curtem a noite toda (alcoolizados ao extremo) até o dia amanhecer, voltam para casa cansados, dormem até metade da tarde, ficam um grande tempo se recuperando da paulada da noite passada, e a noite se preparam para repetir o feito. Já vi relatos de que muitas pessoas já foram para o litoral sem sequem avistar a praia. Não é absurdo, se levar em conta a rotina dos noturnos.
O comportamento do dorminhoco é simples: fica em casa de praia (geralmente é um indivíduo muito rico e que possui todo o conforto domiciliar possível) dormindo o dia inteiro e, quando alguém o chama para ir à praia, o cidadão nega a capacidade em ver a natureza, prefere “descansar” e assistir um filme em Blue Ray.
Por fim, o matutino cria um expediente de lazer como se fosse de trabalho, põe hora para tudo e cumpre as metas estabelecidas. A agenda segue o seguinte padrão: Bem cedo, ao nascer do sol, o indivíduo acorda para fazer a corrida matinal, faz alongamentos, exercícios localizados, bebe muita água e só volta para casa no almoço. Faz uma ou duas horas de almoço e volta para a praia para curtir as ondas através de pranchas ou somente para nadar, faz mais alguma outra atividade física até o sol se por e, finalmente, dá uma passeada pelo litoral até que o sono chegue (lá pelas 21:00h) e vai pra casa dormir, pois no dia seguinte tem mais.
As mulheres também são diferentes do ponto de vista físico e comportamental. As mulheres do dia são mais saradas, preocupadas com a saúde, possuem poucas maquiagens e não são de muita conversa. Já as mulheres da noite já são mais liberais, com o corpo mais delicado, com maquiagens no rosto e com vestimentas de moda. Cada particularidade é sucinta, mas que faz muita diferença.
Essas são as diferenças da curtição das pessoas que aproveitam a praia durante o dia e àquelas que aproveitam durante a noite.
Diversão de dia ou alegria de noite? de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Brasil. Based on a work at efeitoorloff.blogspot.com.
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