Por: Júlio César Anjos
O tempo, maior dádiva que o homem pode ter, é escasso ao cotidiano de uma pessoa normal, que vive apressado por causa das obrigações rotineiras, criando grandes obstáculos de espaço na agenda, para tratar de assuntos extraordinários.
O evento, extra, independe da importância, pois, pode variar de um aniversário até um enterro, não há muita distinção da situação (boa ou ruim), no final, a obrigação irá sobrepor tais situações de vida corriqueiras entre todos os indivíduos.
Algumas ausências são sentidas aos corações das pessoas que convidam um ente querido para uma festa de confraternização (não importa a comemoração), quando há ressentimentos entre alguma das partes, criando um vazio nas festividades. Outro problema de falta de comparecimento é aquele em que o compromisso impede o encontro entre as pessoas íntimas que se gostam.
A falta de comparecimento por causa dos contratempos da vida faz com que o sujeito pese a decisão e escolha o que seja mais responsável ou mais importante. Uma agenda lotada, que impede o comparecimento em uma questão (por exemplo, uma festa) fora do normal, repulsa a possibilidade de comparecimento para interagir com a reunião das pessoas que tanto gosta.
A pior incapacidade de comparecer é aquela na situação de tristeza, depressão, rancor que persiste no âmago das almas que não sabem viver em paz. A ação obtida através de uma reação cria um ambiente negativo, pois a autoflagelação não magoa somente o próprio individuo, mas a todos que estão a sua volta e que esperam um retorno (feedback), um comparecimento, uma melhora na vida individual e coletiva. O fantasma do sentimento negativo individual sobrepuja os anseios da prosperidade coletiva.
A capacidade de comparecer é sublime hoje em dia.
Você comparecerá quando eu o convidar?
A capacidade de comparecer de Júlio César Anjos é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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