Por: Júlio César Anjos
Água de tsunami é aquela que provoca um estrago danado, e, depois da ação
praticada, volta mansinha, como se nada tivesse acontecido, ao local de origem.
O Juiz Lewandowski, no julgamento do mensalão, deu tapinha e escondeu a mão,
fez atividade fora do normal, absolveu pária social, com a crença de que o
tempo será a borracha que apagará tal medida incrédula. Suvenir de petista, o
homem de toga mostrou-se mais um brinquedinho da esquerda, em detrimento da
justiça. Cadafalso do progresso, Lewando
Lero exibiu a todos que o futuro brasileiro é certo: Desordem e Regresso.
Agrura da justiça, o sujeito é determinista, decide sobre o futuro
individual e nada mais. Prega a defesa da meta-justiça popular, em um país que
perdeu a orientação de ética, defender bandido torna-se apraz. A culpa é dos outros, tanto faz, desde que
terceiros sejam os agouros dos pensamentos do Ministro. O crime de Lesa Pátria
é justificável para absolver um dos seus pares, já que o réu, José Dirceu, é um
companheiro da revolução e da resistência. Esquece-se que ainda há nesse país
alguns cidadãos que defendem mais a evolução e a resiliência. Nem todos os
ministros são ímprobos como o ministro da defesa do PT.
A fôrma do pensamento molda a atitude, se absolver o bandido é plenitude,
prender honesto seria esplêndido, já que para o homem da lei a inversão de
valores é algo natural, normal, conceituado por ações. Ao agir, uma vez
impulsionado, não há mais como desfazer tal atividade, não há esquecimento e
nem mesmo reconstrução perfeita, assim como não se refaz perfeitamente um
cristal após cair no chão e quebrar. A confiança é cristalina, defender erros é
submeter-se aos tortos, aos vilões, aos que ficam à luz da lei, da coletividade,
pelo simples fato de gostar ou de haver outro interesse por trás. Até porque,
um ministro quando menininho, ao sonhar ser da magistratura, pela moral da
envergadura, nunca pensaria em ser o Lex Luthor da sociedade.
A letra fria da lei apresentou-se como uma nevasca tenebrosa de atitudes
repugnantes. O que está escrito e o fato não é sagrado, é segregado, ao
entendimento traquinas do Ministro combalido. O martelo de Lewandowski é de
borracha, só amacia e nada racha, pois é confusa a decisão do pseudo-soberano.
Como uma cicatriz feita na infância, a marca do julgamento do mensalão será
conhecida até o caixão, pois até após aposentadoria o ministro será
defenestrado pela sociedade. A decisão não se dá apenas ao mensalão, mas ao
julgamento do indivíduo, moral e honesto, do servidor da justiça, às pessoas
honestas já tomaram a decisão: Lewandowski foi condenado por peculato social.
Assim como no Japão ou na Indonésia, a menos que o sujeito tenha amnésia,
a água de tsunami provoca calafrios, pois, o povo viu de forma mais agonizante,
que a qualquer momento o fenômeno poderá vir triunfante, poderá destruir toda uma
região. Após mostrar o que é capaz, Lewandowski é a água de tsunami do STF,
pois a qualquer movimentação diferente, as pessoas de bem sentirão medo das
atividades do nefasto. Abalo sísmico de caráter sentido pelas pessoas honestas
do país.
Toma jeito Brasil.
O trabalho Água de tsunami de Júlio César Anjos foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://efeitoorloff.blogspot.com.br/.
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