Por: Júlio César Anjos Numa época longínqua de uma cidade distante, havia um bairro de classe média baixa em evolução, com o urbanismo padrão em que se avistava na entrada da rua um bar na esquina da quadra abrindo a região. A viela era a extensão do boteco, cujo lugar era tido como um clube de reunião de alguns trabalhadores que, toda a noite os acólitos alcoólicos reuniam-se a bater ponto no recinto, ao tomarem o combustível que satisfaz o vício, para só depois de a reunião acabar os beberrões partirem para o recolhimento das suas casas, fazendo deste hábito um padrão. Muitos residentes desfrutam o boteco, mas há aquelas exceções dos viciados que fazem do bar praticamente a sua morada. E uma dessas figuras chama-se Adamastor. Adamastor mora no casebre no começo da rua, mais próximo ao bar do que as outras residências locais. Apesar de ter a casa e o seu carrinho velho caindo aos pedaços, além de ser um alcoólatra inveterado, ao menos o sujeito trabalhador leva com...
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