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Mostrando postagens de maio, 2018

Eleição 2018: Cada ente político carrega o seu fardo histórico

Por: Júlio César Anjos     Esta eleição de 2018, mesmo com uma quantidade absurda de pré-candidatos, terá em seu fim o afunilamento dos três nomes mais importantes, cada qual no seu posicionamento do espectro político, que serão: Ciro Gomes, pela esquerda; Geraldo Alckmin pelo centro; e Bolsonaro pela direita. E, sendo assim, cada qual terá que conduzir o legado de um pretérito materializado, em que o político enviesado será cobrado pelo seu passado ideológico em questão. Ou seja, neste pleito em questão, cada ente politico carrega o seu fardo histórico. Dos três candidatos citados no parágrafo anterior, o mais “status quo” é o Ciro Gomes. Embora tente sustentar em campanha que seja um candidato diferente, é o representante da esquerda recente e remanescente da vertente socialista, em que, nesta eleição, propõe como solução retomar as práticas de Dilma, o modelo do bolivarianismo que naufragou. Ou seja, Ciro Gomes propõe, para encerrar a crise provocada pela Dilma,...

Geraldo Alckmin está Certo porque é a Certeza nesta Eleição

Por: Júlio César Anjos Geraldo Alckmin está certo em jogar parado. Também está certo em ser parcimonioso na questão dos caminhoneiros, fleumático e racional sobre os aspectos de caos que o Brasil vivencia, ao mostrar o seu posicionamento e comportamento natural de mediador de conflitos. Porque, em era de extremos, mostrar-se diferente é essencial.   Os cães extremistas ladram nas ruas para não deixar a caravana da riqueza do país passar. Eles querem o caos. Mas eles quem? Os extremistas tanto da direita – que querem intervenção militar – quanto da esquerda – que agem no conceito “quanto pior, melhor”. Os dois grupos acham que, após a eleição ser finalizada, havendo um ganhador, as coisas se normatizariam espontaneamente, dando governabilidade para um candidato extremista de ocasião. Não governariam não. Se ganhar um extremista, seja ele quem for, o outro lado extremista incomodará a governabilidade deste radical vencedor sem parar. Pura questão de lógica. Deste modo, p...

Massa não se Atiça

 Por: Júlio César Anjos Massa você não controla; massa você surfa - sem seriedade (de forma irônica, sarcástica, só pra debochar). A massa que te beneficiou ontem, poderá te atacar amanhã. Massa não se atiça. Quando a massa é atiçada e radicaliza, sempre, na história, tende a ocorrer merd*. A massa ainda não sabe se é proletária ou patriota. Mas essa massa já é radical. Eu avisei que não existe caos controlado. Eu avisei que autossabotagem é imbecilidade. Eu avisei que não se combate zumbis virando um zumbi. Eu avisei que eles são insaciáveis. Eu avisei. Ninguém quis me ouvir. Bateram palma pra louco dançar. ______________ Obs: Tenho que bater palma para o PT e a esquerda porque eles jogaram bem. Eles moeram o PSDB, a única oposição que pensa no Brasil. Aí ficaram esses asnos alimentados pelo Olavo de Caralho, totalmente manipulados pela esquerda, sendo que nem se dão conta disso. E esse guru do seita é um charlatão também, não sab...

Caixa2 Pode ser até mesmo um Ato Heroico!

Por: Júlio César Anjos Como já explicado em outro artigo publicado neste blog, Caixa2 não existe [só existe como menção em lei eleitoral], o que existe é dinheiro não contabilizado – que se deve investigar caso-a-caso. O caixa2 não existe na contabilidade [o que existe é caixa e/ou equivalente de caixa] , além de que não é tipificado no código penal [porque não pode ser mesmo porque não é crime por definição].   Mas caixa2 é encarado precocemente como algo imoral para a justiça eleitoral porque pode preceder um crime, desde que esse recurso auferido sem transparência vire propina, caso o corrompido vença o pleito e favoreça o corruptor.   Ou seja, para os olhos da justiça eleitoral, caixa2 é somente uma prévia para suposta corrupção. Mas o caixa2, dependendo do contexto do ambiente eleitoral, poderá ser até mesmo heroico. E você compreenderá a linha de raciocínio aqui. Segue. O primeiro ato de heroísmo de caixa2 [dinheiro não contabilizado] é baseado em fato real. Cha...

10+ Filmes, Livros e Músicas

Por: Júlio César Anjos Blogar um pouco. Breve apanhado de 10+ filmes, livros e músicas deste blogueiro que vos escreve. Os filmes eu detalhei. Já os livros e as músicas só os citei.   Segue: 10 + Filmes:                                                            Clube da Luta - Suspense “Somos uma geração de homens criados por mulheres” É um filme que, no plano de fundo, faz critica ao sistema [capitalista]. A escatologia do filme termina em Destruição. Se o filme fosse feito hoje, seria denunciado como propaganda terrorista. Ainda bem que foi rodado nos anos 90.   O Tyler Durden é uma criação da cabeça do narrador. A Marla também - ela é a sua sizígia (psicologi...

Caminhoneiros: Breve Comentário

Por: Júlio César Anjos O problema dos caminhoneiros é simples [a solução, não]: O problema é que, diante o cenário econômico atual, há caminhoneiros demais porque esta classe trabalhadora tem em seu todo a capacidade para absorver até 4% da atividade do PIB do país. Quando o PIB fica em retração de 2% (ou menos), há muito mais caminhoneiros do que aquilo que o mercado realmente precisa, gerando desequilíbrio entre oferta/demanda, fazendo precarização do trabalho por causa de concorrência entre caminhoneiros. Neste cenário, uma alta do diesel faz os trabalhadores deste setor surtarem mesmo. Por isso que o Alckmin vem como solução para este desarranjo a eficiência de máquina [aumentar o PIB do país]. Que, na verdade, é a única solução possível mesmo. Qualquer outra solução como insinuar acabar com pedágio, acabar com impostos, ou acabar com lucros, sobre a dinâmica do frete, é discurso populista de político embusteiro safado, que não vai resolver a situação, m...

Cenário Eleitoral: Os 3 Tipos de Oposições e a Dificuldade em Governar

Por: Júlio César Anjos “Se não for possível o sabor do fruto, ao menos que nos sobre o aroma da flor; Se não pudermos contar com o aroma da flor, que nos sobre pelo menos a beleza do orvalho sobre a folha; Mas se nem isso for possível, que nos fique o vigor da multiplicação contida na semente, assim como a esperança será o nome deste partido que nasce hoje.” – Mário Covas, sobre a criação do PSDB. É tempo de incertezas. Dólar chegando a r$ 4,00 (quatro reais), o crescimento do PIB naufragando, a dinâmica econômica estagnada, além de falta de perspectiva do brasileiro diante do desgaste político de um modelo de PMDB/PT que se esgotou de forma salutar. Então, a esperança está na eleição. O pleito de 2018, portanto, sem nenhuma lógica racional, virou uma espécie de portal para o paraíso que irá se fechar. É por isso que, até lá, o povo contenta-se em ficar parcimonioso porque acredita de forma pueril que somente a eleição poderá fazer tudo mudar. De todo modo, o problema, por...

Ditadura Militar – O Recolhimento à Insignificância

  Por: Júlio César Anjos Todo mundo que se aprofunda sobre a ditadura militar acha que o fechamento do regime teve como pontapé inicial só na era de Costa e Silva, ao promulgar a constituição de 1967 e o malfadado AI-5 (Ato Institucional Cinco). Errado, a linha-dura começou mesmo já na era do Castelo Branco, no momento em que o ditador mostrou as asinhas e promulgou o decreto do “toque de recolher*” em 1966, que não tinha campainha nenhuma, pois a ditadura não dispunha de infraestrutura. Era um toque de recolher sem campainha. Porém, havia o recolhimento: seja “espontaneamente” para a casa ou coercitivamente para a delegacia. Neste mesmo ano de 1966, a banda chamada The Lovin' Spoonful lança o sucesso Summer in the city (música logo abaixo do parágrafo). A canção trata sobre a tese de que a estação mais quente do ano tem nos seus dias [manhãs e tardes] um calor infernal, e por isso é algo ruim, mas as noites quentes são atrativas para fazer festas em geral. Ou seja, enquan...