Por: Júlio César Anjos Há um conto [em que deu o nome ao livro] de Rubem Braga chamado “A traição das Elegantes”, em que o escritor critica o ensaio fotográfico da revista Manchete, em 1967, cujo continha o seguinte título: “As mais elegantes”. Certamente Braga enxergava a subversão na indumentária e da moda decadente nascente daquela época. A idiossincrasia do cronista nascido em Cachoeiro de Itapemirim não é diferente do infortúnio acometido aos dias atuais, como se Rubem Braga tivesse uma cosmovisão de uma destruição do vestuário - e também do aspecto cultural - nacional. Talvez, hoje em dia, o único lugar onde a categoria “profissional” se vista bem, seja o congresso nacional, com os pinguins de bom refino que, de “O Picolino”, estão a “trair” a atual presidente pelo impeachment. É, definitivamente, a “Traição” dos elegantes. O Brasil nunca foi e talvez nunca será plenamente desenvolvido, em que somente a dúvida embasa que o feitiço é de ser sempre o país do futuro. Porque...
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