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Mostrando postagens de junho, 2014

Lugar que Falta Pão

Por: Júlio César Anjos Já diz o ditado: “Em casa que falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”. E essa frase deriva justamente àquilo que muitas correntes proferem em defesa da liberdade econômica à social.  Mas, como assim? Simples, uma região que está com dificuldade econômica, tudo é motivo para gritaria e algazarra que em muitos casos nem nexo tem. Por isso que o Brasil está implodindo. E, sendo assim, parafraseando Olavo, nesta situação o que mais sobra é o tal do imbecil coletivo. Em uma região próspera, em que o sucesso econômico deriva em uma concretização do melhoramento social, as pluralidades são suportáveis, com o respeito como salvaguarda do bem-estar. O palestino é até vizinho do Judeu; O professor comunista debate harmoniosamente com o empresário capitalista; O pobre se incomoda e o rico se sensibiliza. Ou seja, as divergências ficam em segundo plano, pois a evolução do melhoramento anda devagar, mas trilha no caminho certo. Contudo, em uma regi...

Os Neo-Versalhes

Por: Júlio César Anjos Todo influente que vê revolta popular nos dias atuais faz uma ponte com a Revolução Francesa. “Só pode ser culpa do Brioche”, comenta um intelectual qualquer. O que sempre fica evidente é o efeito, sem que a causa tenha tanta importância assim. Por isso que a Revolução Francesa é mais estudada e focada do que outras situações embrionárias. No caos da França, Luís XVI foi o culpado? Sim. Mas não foi quem começou a tornar desgostosa a relação entre governante e governado. A mesma coisa acontece hoje com a falta de saúde, segurança e educação. A culpa dos problemas é por causa da falta de investimento? Lógico que sim. Porém, a insatisfação é o efeito - e não o estopim - das praças esportivas modernas construídas para tal diversão. Poucos entendidos apontam a causa, mas o embrião para a revolta popular francesa se deu pela construção do Palácio de Versalhes. Despótico, Luís XIV garantiu a obra no peito com a célebre frase: “O estado sou eu”.  Contratou u...

Breno Index

Por: Júlio César anjos No período das civilizações clássicas, pouco antes do expoente do império, os romanos fizeram guerra contra os Galos e perderam a peleja. Aos derrotados, só restava o pagamento em libras de ouro, mediante retirada. Porém,  os ganhadores, para receber mais ouros, adulteram o medidor, colocando pesos falsos na balança. Os romanos descobriram a malandragem e reclamaram da situação. Breno, líder dos vencedores, colocou a espada em cima da balança e disse: “Ai dos vencidos!”. O governo brasileiro, ao não gostar do resultado de uma pesquisa, de um índice ou de uma situação social e econômica, ao invés de resolver o problema, quebra o medidor. Assim como Breno, o governo, ao ver que muitos opositores apontam a malandragem (cita-se contabilidade criativa), dá o tom autoritário: “Ai da oposição!”, coagindo pessoas de boa fé que enxergam o defeito de tal situação. Não é de hoje que os índices de governo não representam os fatos. Para critério de ilustração...

O Plano Marshall dos Comunistas

Por: Júlio César Anjos O plano Marshall, pra quem não sabe, foi um investimento que os EUA fizeram para ajudar a erguer a Europa pós-guerra. A idéia era simples: Empresta-se dinheiro para os países do velho continente, com o emprestador orientando pela boa administração, para não existirem calotes estratosféricos no futuro, salvaguardando o negócio. Relação ganha-ganha, em que a Europa se levanta pelo melhoramento e paga o credor, muito simples e inteligente. O modelo ajuda a fazer uma região prosperar, desde que seja norteado pelos princípios econômicos. Agora, a companheirada vendo o fim do “modelo” socialista, em que se alavancou de forma muito voraz em uma ideologia que não funciona, os vigaristas vão implantar o sistema Marshall dos comunistas. O conceito Cubano jaz, se foi pra não voltar mais (assim se espera). Quem acredita ainda na ilha presídio precisa reciclar-se não somente pela reflexão da história, mas também porque a própria esquerda está se desintoxicando do si...

A tendência da Violência

Por: Júlio César Anjos Em qualquer roda de conversa ou debate na TV, o que mais se vê é a resignação sob o prisma que a violência no Brasil está alarmante. É fato e notório constatar que o índice de ato criminoso só aumenta, sem um contraponto efetivo que modifique tal situação, tolhendo o sucesso da paz na sociedade nacional. E em muitos casos vêm as idéias que podem modificar o cenário. Contudo, as opções rebatem ao contraditório do ideário de um pensamento mono, em que não há brechas para modificações do atual sistema, deixando a violência viva pela ignorância do próprio povo. Conversando com um amigo, muito bacana, mas inocente sob as coisas mundanas, a concepção flerta com as seguintes indagações e resposta padrão. Diante das delongas, eis as perguntas e repostas durante a entrevista de confraternização: Pergunta: - Pergunta: És a favor da redução da maioridade penal? - Resposta: Não. - Pergunta: És a favor de armamento da população? - Resposta: Não. - Perg...

Seleção x Eleição

Por: Júlio César Anjos A história mostra, de forma contundente, que o desempenho da seleção na copa do Mundo não tem nenhuma relação com eleição. Quem diz ao contrário não conhece a própria história do Brasil, que, apesar de curta, ensina já muita coisa. Muita gente reverbera o mantra que se o Brasil ganhar a Copa a Dilma vence a eleição e se o Brasil fracassar, a oposição vence. Balela. O grito de gol não está relacionado com o preço do “xaxixo” (da salsicha).  Ficar feliz em ser campeão não faz o país ser mais rico e não acaba com a carestia. E o Brasil perdendo também não faz destituir presidente só porque o torcedor está de ovo virado com o resultado. O resultado no retângulo gramíneo é totalmente antagônico ao resultado da urna. Porém, o que pode ocasionar perda de eleição é a Copa ser no Brasil. Mas por causa da (falta de) organização. A bagunça em sediar uma festa escancara a todos a incapacidade gerencial de uma equipe que está no comando, como já foi mostrad...

Apesar do PT

Por: Júlio César Anjos Já não basta o PT inaugurar pedra fundamental e apropriar de ideia alheia, agora o ajuntamento de comuna está "inaugurando" até mesmo equipamentos antigos e históricos de Curitiba, como o Jardim Botânico, a Opera de Arame e até mesmo a linha verde. Além do mais, a verba a fundo perdido que o PT prometeu para a cidade só será paga em 2015 ou 2016. Ou seja, é conta para o próximo governante pagar. De certo modo que na eleição poderemos ter a contabilização exata dos idiotas ut eis existentes em Curitiba. Quem não disse que não tem algo positivo nessa mentira toda? Curitiba não cresceu POR CAUSA do PT. Curitiba cresceu APESAR do PT.