Por: Júlio César Anjos Eu era favorável ao impeachment até a segunda grande manifestação ocorrida neste ano de 2015 – a primeira, em 15 de março e a segunda, em 12 de Abril. Na primeira ocasião, tudo parecia convergir realmente na destituição da presidente. Mas, infelizmente, houve uma blindagem geral para tartamudear o avanço do pedido popular; em que no segundo protesto popular, um pouco mais esvaziado, tal ambiguidade provocou desconfiança geral. Brasil, hoje, claudica triste, em meio a dúvidas no ar. Mas a pá de cal para eu ter mudado de ideia foi algo até menos expressivo, mas que gerou a resposta que estava esperando: desse jeito, o Impeachment não sairá. Uma das coisas que me incomodaram, profundamente, foi a questão do Movimento Brasil Livre (MBL) fazer peregrinação. Aquela estratégia jogou um banho de água fria aos entusiastas, não só no sentido de fracassar no propósito, mas, após não obter êxito, escolher a oposição a quem culpar. Isso gerou mal-estar e ruptura...
Política, Economia, Informação. PSDB 45