Por: Júlio César Anjos Um verdadeiro artista nunca explica a sua própria obra. Seja pintor ou letrista, a comunicação tem que ser feita de tal forma que o assistente compreenda o que foi estipulado em criação. Isso deriva da compreensão de que se a obra tem que ser explicada, então teve problema de interlocução. Ou, como proferia o grande Mário Quintana: “Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”. Portanto, explicar a própria arte é broxante e perde todo o ar da graça e a sua concepção. Uma boa arte parece incompreensível a um primeiro momento. Mas ao diagnosticar e analisar tal criação, o analista consegue desvendar o mistério contido na informação artística. É como se a representação fosse intuitiva, como acontece com a sigilação - da magia do caos -, em que símbolos inseridos no conteúdo são pistas para elucidar a explicação da obra produzida, fazendo a soma das partes serem complemento para gerar um todo. Das grandes p...
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