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New Age: Meu Distrito é o Meu País

 

Por: Júlio César Anjos

 

Meu Distrito é o Meu País.

Manifesto do PSDB de 1988. Abram-se aspas.

 Redefinir o País como República Federativa, objetivando a desconcentração dos poderes, descentralização administrativa e do orçamento até o nível de municipalização das ações do Governo.

Fecham-se aspas.

Municipalismo. Este dia chegou.

 

O João Sem Terra, no século XII, fez tanta coisa errada - sendo uma delas perseguir desafetos -, que as colônias quase se separaram da Inglaterra para unir-se à França do Rei Filipe II. Isso resultou na criação da Carta Magna [primeira constituição criada pelo homem].  O Bolsonaro causa conflitos contra os Distritos da Nação. Há de pensar sobre regionalismos.

 

***

 

Apenas um brainstorming visando campanha de 2022.

 

Propõe-se para os tucanos na mesa de debate a fusão destas duas correntes: 1) A estética cultural e musical New Age Music dos anos 90 no plano nacional como propaganda política para presidente; 2) Meu Distrito é o Meu País para as esferas estaduais [deputados estaduais/federais e senadores].

 

A Questão Meu Distrito é o Meu País.

 

O PSDB deve se diferenciar perante os demais grupos políticos.

O PT, como todos sabem, é internacional. Quer agradar sempre os grupos internacionais ao querer fazer o Lula virar miss simpatia do mundo (mesmo que isso signifique macular os valores do próprio país).

Já o Bolsonaro é nacionalista ufanista que está levando o Brasil a uma inflação galopante e um desemprego recorde (ao querer agradar o país com ideologias, o que ele faz é somente criar cizânia entre os entes federados).

Deste modo, então, o PSDB deve regionalizar (defender os distritos, que, neste caso, significa os Estados da Federação).

Se for para se enrolar em uma bandeira, que o cidadão se enrole na bandeira do seu Estado da Federação.

Como a eleição em 2022 não será o Distritão, as proporcionais exigem que se coloque muitos candidatos no pleito para fazer volume e conseguir obter as vagas pelo total de votos obtidos.

No Paraná, por exemplo, é possível que o PSDB coloque entre 20 e 30 candidatos a deputados federais pelo partido para eleger 2 postulantes. Essa é a regra do jogo.

Como o tempo de televisão é limitado para mostrar em compilação vários candidatos do partido, seria interessante imitar o efeito de imagem que o Hot Billboard 100 faz com a compilação das músicas POP internacional.

Exemplo de efeito de compilação de imagem ideal para propaganda política para deputados estaduais/federais:


Como os leitores podem ver, o álbum desliza da esquerda para a direita no rodapé. É só inserir ao legenda do partido no canto esquerdo e colocar no lugar uma bandeira do estado do candidato deslizando conforme acontece no vídeo.

Em imagem [feita no paint] ficaria mais ou menos assim:

Como o PSDB ainda não conseguiu implantar o municipalismo e o distrital, que o partido então tenha a confederação ao seu dispor.

Bradar Meu Distrito acima de tudo! O Distrito é o meu país!

Por exemplo, se o sujeito é de Goiás, que seja ufanista por Goiás. Goiás é o meu país! Goiás acima de tudo!. Caso seja de Roraima, a mesma coisa. Roraima é o meu país! Roraima acima de tudo! 

Além disso, haverá extremo como ocorre em todo campo político. Os Lulistas do PCO homenageiam o Talibã e os extremistas do Bolsonaro querem desde AI5 até intervenção militar. Os extremistas do separatismo são aqueles que irão querer: “o sul é o meu país”, “o nordeste é o meu país”, “o norte é o meu país”, “São Paulo é o meu país”, “Pernambuco é o meu país”, e por aí vai. Sentimento ideológico, nada mais.

Porque o internacionalismo do PT gera corrupção e o nacionalismo do Bolsonaro gera desemprego e inflação. E Brasília é o “Brasil faz de conta”, uma parlenda política que só satisfaz ladrão.

Diante disto, os tucanos irão ser eleitos para defender os interesses dos seus Estados.

O PSDB quer a federação e aceita ser inserido internacionalmente diante tais situações impostas. Desde que os internacionalistas não roubem o Brasil e que os nacionalistas não sejam incompetentes como são. E como no Brasil os emissários da internacional socialista e do nacionalismo boquirroto brasileiro são problemáticos, é chegada a hora de fazer crescer a regionalização.

 

 A Questão New Age.

 

Sabe a abertura da propaganda do Bolsonaro em 2018, cujo uma moça em primeiro plano levanta os braços num horizonte ensolarado como plano de fundo? Então, aquilo ali é estética de new age. Ou seja, a nova era que surgia com o Bolsonaro [a nova era bolsonarista hoje virou desemprego e inflação].

Para comprovar a questão, basta ir para o Google, digitar: new age music, e clicar em imagens.

A estética new age sempre busca um horizonte com o sol ou a lua combinando em coloração com o ambiente.

Para jingle, sugiro algo como uma pegada mais leve de new age.

 

Há uma música bem desconhecida no Brasil chamada Gates of Dawn, do grupo de Secret Garden.

Ela fica mais palatável [povão] quando coloca na velocidade 1,25 do Youtube [a partir de 1 min35s].

 

Coloca letra na métrica, um pouco de auto-tune e está pronto o zeitgeist.

Essa é a pegada para 2022.


Outra música que pode virar jingle é: Infanati, do grupo Era [mesmo esquema: velocidade 1,25 no Youtube] a partir de 2min30s:

 

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Meu Distrito é o Meu País

Globalismo é ONU. ONU é Corrupção [Lula].

Nacionalismo é Brasília. Brasília é Corrupção [Bolsonaro].

Distrital é Municipalismo. Confederação é a solução [Doria].

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Redefinição de Conceito: Ao invés de “Estado de São Paulo”, chame de “Distrito Paulista”. Ao invés de ”cidade de São Paulo”, chame de “Distrito Paulistano”. O mesmo deve acontecer no Brasil todo. Tem que modificar os conceitos para implantar o municipalismo com voto distrital no Brasil.

 

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Mudança de conceito: Lula e Bolsonaro querem ser os patrões de 200 milhões de empregados. Mas o certo é que os 200 milhões de brasileiros são patrões dos políticos que são empregados. Não são reis, são servidores públicos [existem para servir o público]. O vetor está errado. O Distrital corrige isto.


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