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Big Techs: Censura Prévia

 

Por: Júlio César Anjos

 

A procuradora Thaméa Danelon virou colunista do jornal da extrema-direita Gazeta do Povo e resolveu escrever sobre a questão do Alexandre de Moraes prender influenciadores da direita. Enrolou-se em sua defesa dizendo que se deve sim punir quem comete crimes cibernéticos, mas que tal medida judicial não pode passar do ponto até criar uma censura prévia. Ou seja, disse que os atos do ministro do STF não poderiam passar do limite como a lava-jato passou [só a lava-jato possui o monopólio do abuso]. Evidentemente, a funcionária pública da justiça está defendendo as big techs, mídias sociais que foram fundamentais para a vitória do Bolsonaro na eleição ode 2018. Mas é preciso realmente falar sobre censura prévia. Mais precisamente aquilo que é chamado de “shadow ban” e todos os problemas que norteiam esta questão.

Shadow Ban significa que o usuário foi ocultado das mídias sociais. Este usuário consegue publicar postagens, mas essas postagens não alcançam nem engajam ninguém porque este utilizador da mídia não existe porque está escondido dos demais. Este usuário pode escrever um comentário interessante que não receberá reações por parte daquela postagem publicada; podem publicar textos, fotos, vídeos que não possuirá feedback de interações; e pode espernear o quanto quiser que ninguém irá ouvi-lo.

Vendo esta censura das big techs como liberdade capitalista, alguém ainda tenta defender: “é empresa privada, faz o que bem quiser”. Essa lógica está errada porque uma mídia social não tem o mesmo peso de uma empresa qualquer porque envolve comunicação. E comunicação, em qualquer país que seja do planeta Terra, é uma questão de estratégia de uma nação. E como as big techs são monopólios mundiais, é questão de soberania nacional.

As big techs, hoje, podem mudar totalmente o resultado eleitoral do Brasil. Basta que no período de impulsionamento permitido pela justiça eleitoral grupos consigam, com apoio das big techs, mais alcances que facilitem mais engajamentos que outros grupos [criando um shadow ban eleitoral] para que se modifique o resultado da urna. Repare que o MBL fez impulsionamentos para 12 de setembro de 2021 e muita gente não recebeu nenhuma postagem patrocinada sobre tal ato. Ou seja, shadow ban. [MBL foi impulsionar na comunista TikTok ainda]

Seria ou não de interesse as big techs, que possuem controle dos impérios, modificar o resultado eleitoral das colônias para o próprio interesse? [fica a dúvida no ar]

Outro problema é a questão da calibragem de algoritmo. Neste quesito estão os bots, os perfis fakes, as notícias fakes e toda a falsidade que a mídia social deixa passar. Tudo isto porque os algoritmos trabalham com questão quantitativa. Se muita gente fala sobre tal assunto, então este assunto é relevante. Mesmo que tal relevância seja feita a partir de perfis fakes e impulsionamentos de notícias fakes na internet vindos de outros países do globo terrestre, nações interferindo em sentimentos de outras nações. É por isso que faltando 1 ano para a eleição presidencial de 2022 há a polarização de ladrões. Lula e Bolsonaro usam deste artifício para crescerem artificialmente por meio do conceito de familiaridade de Zajonc – quanto mais se vê, mais se gosta -, ao aproveitar daquilo que é chamado de transhumanismo das big techs.

Transhumanismo significa uma espécie de fusão entre o homem e a ciência/tecnologia. O que não é nada novo, pois, o homem muda a tecnologia e a tecnologia muda o homem. Com mudança tecnológica o homem mudou de calçador/coletor para sedentário. No capitalismo, fez acúmulos que não conseguiria fazer sem avanço científico. E, hoje, o ser humano comunica-se com robôs, como, por exemplo, a Alexa e/ou a Siri.

As redes sociais precisam que se calibre o algoritmo para que esta inteligência neural artificial possa resolver as questões reais do dia a dia. E se antigamente o homem controlava a máquina, hoje há uma via de mão dupla que, diante as regras constituídas, a máquina consegue, devido brechas no sistema [como uso de bots, perfis fakes, reações anabolizadas], também controlar o homem.

Neste quesito, nota-se que há um censura prévia, um shadow ban, diante pessoas honestas que não vão subir politicamente utilizando de subterfúgios criminosos como comprar perfis fakes para o Instagram, reações para Twitter e facebook, interações para whatsapp nem espectador falso de Youtube. Em resumo, o verdadeiro cidadão de bem da política sofrerá censura prévia como mérito por ser uma pessoa que não comete crime cibernético. A pessoa não foi malandra e por isso se ferrou. E assim calibra mais um algoritmo ao ensinar o sistema que a corrupção é o certo a fazer.

Mas, como todos sabem, os donos das big techs não comem algoritmos. Porque essa criação nunca se volta contra eles mesmos ao ponto de perderem o poder e não conseguirem mais viver de forma nababesca. Há nessas máquinas a porta de saída com o botão de liga/desliga. Além, é claro, de censura prévia determinada pelo sistema, cujo não se pode tecer criticas nem aos judeus nem aos EUA. [não é fofo?]

E por ter esse poder de controle, as próprias big techs defendem o império mediante codificação de censura. Já nas colônias, como o Brasil, a “liberdade de expressão” corre à revelia, sem freio algum, só pra ver até aonde a experiência científica do transhumanismo na política vai levar. Rumo no qual os brasileiros já sabem aonde irão chegar: restauração de ladrões na presidência da república. [Lembre-se: comunicação é ramo estratégico]

Alexandre de Moraes fez bem ao banir o Zé Trovão e toda essa gentalha extremista das redes sociais. A próxima a ter as asinhas extremistas cortadas será a esquerda. Menos uma violação, como o ódio, para o algoritmo calibrar como algo que seja benéfico para os humanos neste transhumanismo tupiniquim. Um problema amenos resolvido pelo Alexandre de Moraes, que faz o trabalho que as big techs não fazem, que é verificar se os usurários estão infringindo os termos de uso da própria mídia social, além de estar infringindo regras constitucionais.

E como é sabido, para as redes sociais registrarem aproximadamente o que as pessoas querem de fato, é preciso que as big techs sejam organizadas no sentido de uma pessoa real ter apenas um perfil social. Aí sim toda a construção política poderia mudar substancialmente para melhor porque estaria próximo da condição humana dentro da plataforma de mídia social. E essa mudança está longe de acontecer. Os que estão no poder que fazem parte do Sistema não querem mudar porque se beneficiam com isto. Portanto, a censura prévia imposta pelas big techs irá continuar.

 

Só um exemplo de um cidadão honesto influenciando as redes [sqn]

Mineração de bot no Twitter.

 



Outra mineração de bot no Twitter.
"faça a coisa certa sempre"




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