Por: Júlio César Anjos
Veja
só que interessante o que está acontecendo na CBF, neste início de segundo semestre de 2021.
Rogério
Caboclo, cujo tem um histórico de comportamento social inaceitável para os
padrões civilizacionais, foi afastado e perdeu a cadeira de presidente da CBF
por causa de um assedio sexual.
Membros
da CBF colocaram de forma paliativa o presidente do Flamengo, o Landim, a virar
o novo comandante da instituição máxima do futebol.
Landim
está cotado para ser vice do Bolsonaro para a eleição presidencial de 2022.
Só
que agora o presidente do Flamengo aliado do presidente da república cai em uma
investigação, de corrupção em 2011, via Ministério Público Federal, bem neste exato
momento em que o Landim assume provisoriamente a presidência da CBF.
É
o ICI do Reinaldo Azevedo: índice de Coincidências Incríveis.
O
Procurador-geral da República, cujo comanda o Ministério Público Federal, é o Augusto
Aras, no qual foi reconduzido por um segundo mandato no cargo pelo Jair
Bolsonaro.
Deste
modo, então, você fica a se perguntar: o Bolsonaro está perseguindo o Landim?
E
a resposta é não.
Na
verdade, o Augusto Aras está atendendo aos interesses do PT.
O
PT não quer que o Landim, cujo está sendo investigado por limpar um fundo de
investimentos em 2011, controle o fundo bem pomposo da CBF com ativo no valor
de 1 bilhão de reais para financiar campanha presidencial do Bolsonaro.
Porque
o Landim pode, quem sabe, pegar esse recurso e financiar a campanha, por
debaixo dos panos via caixa2, do Bolsonaro e dele mesmo [Landim] para 2022.
E
aqui vai um aviso: Landim não faria toda essa estruturação caso não pensasse em
virar presidente da república de forma célere ao, quem sabe?, golpear Jair
Bolsonaro porque foi ele quem tornou a reeleição do presidente possível. Vice é
algo muito perigoso.
Já
a ruína do Rogério Caboclo foi justamente a sua maior conquista: tornar a CBF
lucrativa, ao gerar um fundo de investimentos pomposo na ordem de bilhão. Se o
Caboclo fosse ladrão e incompetente, o que possivelmente não é, a CBF não faria
fundo no valor de bilhão e o mandatário continuaria no seu cargo sem ser
importunado por ninguém ao controlar a instituição máxima do futebol
brasileiro.
Quando
há um fundo de 1 bilhão dando sopa, todo mundo abre o olho em cima. Caboclo é
assediador e ingênuo.
Bolsonaro
fracassou em se financiar por meio de propina na vacina [da Covaxin] e agora
está correndo o risco de perder o financiamento via caixa2 de campanha por meio
do fundo da CBF na ordem de bilhão.
Bolsonaro
fracassa porque coloca petistas em todas as entranhas do Estado. E os petistas
sabotam-no pra valer.
Parabéns,
Bolsonaro! Você é um imbecil pra valer!
Só pra constar: campanhas eleitorais são caras e o financiamento privado de campanha tem que voltar.
Caso CBF: O que Realmente está Acontecendo de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://efeitoorloff.blogspot.com.
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