Pular para o conteúdo principal

Dignos

Por: Júlio César Anjos

 

Os democratas são dignos. E sendo dignos, o que os defensores da democracia devem fazer com os seus adversários?

Devem-se orientá-los com a bússola da virtude; pesá-los com a balança da justiça; refleti-los com o espelho da verdade; peneira-los com a seleção da qualidade; e medi-los com a régua moral.

Aquele que é desafiado a fazer a missão e cumpri-la por passar pela bússola, balança, espelho, peneira e régua política da democracia, está apto a ser um cidadão de bem.

Quanto os adversários, eles não possuem virtudes, nem são justos, nem verdadeiros, nem qualificados, nem morais e por isso devem ser obliterados.

Os adversários não reúnem os requisitos mínimos que contemplem ter o mínimo de dignidade.

Porque o democrata é o único ser político que reúne capacidades dentro das suas atribuições cívicas.  São escolhidos por serem dignos.

A bússola política só aponta para o norte da virtude.  Os democratas possuem a virtude em saber conviver com quem pensa diferente como rege a boa orientação da liberdade democrática. Os adversários, sectários, estão desorientados porque deturpam a política para criar caminhos da perdição – com agressão física e verbal.

A balança da justiça só estima aquilo que é justo. Os democratas possuem a justeza de compreender o que é certo e errado diante os dilemas da vida. Já os adversários, sectários, são desmedidos porque são injustos ao querer que a justiça lhe sirva como instrumento político.

O espelho da verdade só exibe aquilo que é verdadeiro. Os democratas possuem o reflexo da verdade porque não fazem estelionato eleitoral e superestimam os eleitores, mostram o que são sem mentir pra ninguém. Já os adversários, sectários, subestimam os eleitores, achando que as pessoas não enxerguem o verdadeiro reflexo de um grupo político extremamente corroído por ser antidemocrático.

A peneira da qualidade só seleciona quem é qualificado. Os democratas são qualificados porque ganham eleições e governam as regiões para todos os cidadãos; até mesmo para os sectários antidemocráticos. E governam bem. Já os adversários, sectários, não passam pela peneira da qualidade. E sabendo disso, querem acabar com a democracia porque podem se perpetuar no poder sem precisar obter resultado positivo nenhum.

E a régua moral só mensura quem é digno. Os democratas possuem certa medida naquilo que fazem e por isso possuem moralidade elevada. Já os adversários, sectários, não possuem moralidade nenhuma, mas sempre querem medir os outros pela sua própria régua imoral quebrada.

 Os democratas são dignos porque defendem a civilidade, a democracia, os valores universais como direitos humanos e direitos inalienáveis como à liberdade, à vida, e à felicidade.

  Já os sectários só defendem privilégios de casta política, não se importando com o coletivo, com os demais que não fazem parte do clã político da turba extremista.

O democrata é digno, enquanto que o sectário é indigno porque não sabe conviver com quem pensa diferente – e por isso deve ser obliterado o quanto antes. Para o bem geral da população.

Obliterar – essa é a missão.

  

O poder ao povo só pode estar na democracia. A democracia só pode estar no PSDB. Dignos.

 

 


 

Licença Creative Commons
Dignos de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://efeitoorloff.blogspot.com.

Comentários