Por: Júlio César Anjos
O
populista padrão é aquele político que, antes do pleito, fala o que a classe
média quer ouvir, para traí-la logo em seguida, após ganhar a eleição. Porque é
sabido, de antemão, que aquilo que está a prometer não se pode cumprir de fato,
o que se caracteriza como estelionato eleitoral. Mas para os ouvidos menos
atentos de um eleitorado carente, o golpe surte efeito porque a esperança em
mudança é maior do que a prudência em votar pela razão. E sabendo disso, o
populista vira oportunista ao aproveitar essa brecha que a democracia oferece
como opção. E no sufrágio de 2022, há 4 populistas, cada um da sua maneira, que
estão orbitando entre 2 dígitos nas pesquisas eleitorais, que já enganam o
brasileiro de antemão.
E
como esses quatro políticos, não importa quem vença em 2022, já enganam o povo
de montão, então estes políticos são considerados os quatro populistas do
apocalipse. São eles: Haddad-Lula – A Peste; Ciro Gomes - A Fome; Sergio Moro –
A Guerra; Bolsonaro – A Morte.
Haddad
– A Peste da Corrupção Petrolão
Ele
[Haddad] traz consigo o seu mentor Lula, cujo fez o maior escândalo de
corrupção da história da nação, ao agredir a empresa estatal Petrobras que o
brasileiro tanto se orgulha, ao praticar o Petrolão. E mesmo assim, Haddad
segue rodando 2 dígitos em opção de votos para 2022.
O
brasileiro parece querer a volta da peste da corrupção. Porque se na próxima
eleição o PT ainda existe para fazer algum barulho eleitoral, diante de um
candidato poste com dois dígitos na pesquisa eleitoral, então é porque uma
parcela da população não liga para corrupção.
Além
da corrupção, Haddad também é conhecido por implantar a bolsa crack, uma
espécie de financiamento para a peste da droga preferida da Cracolândia. E para
somar a desgraça, o candidato do PT foi considerado o pior prefeito de São Paulo,
o que mostra que ainda está viva a peste da incompetência administrativa.
Por
todos esses motivos, diante os quatro populistas do Apocalipse, o Haddad é a
peste.
Ciro Gomes – A Fome da
Econometria Embusteira
Ao
compreender que o ramo da economia é o instrumento-chave em que o país pode
prosperar ou ser destruído pela miséria, a depender do que será implantado
neste campo de atuação, é certo que o Ciro Gomes, diante a sua incapacidade de
saber sobre tais premissas nesta área de sociais aplicadas, o candidato
pedetista pode gerar até fome no Brasil porque ele faz o que é chamado de: “econometria
embusteira”.
Ciro
Gomes já foi fazer uma palestra na Abimaq, quando candidato a presidente em
2018, ao propor que o Brasil acabasse com a meta de inflação porque os EUA não
fazem isso, “esquecendo” que o país norte-americano exporta inflação.
Confunde divida com rolagem de dívida, ao
criar um temor de pânico sobre uma possível quebra do país em curto prazo
porque toda a dívida seria cobrada num mesmo momento, o que, é claro, nunca
acontecerá.
Ao
fazer uma entrevista na Jovem Pan, a resposta pueril para acabar com a dívida
do Brasil com um somente: “pagando”, resposta essa que foi motivo de piada até
para o MBL.
Ciro
Gomes não sabe os fundamentos da economia. Mas faz desta área de atuação a
panaceia que resolverá todos os problemas do Brasil. O que é sabido que não é
tão simples assim.
E
basta lembrar que todo pais socialista-comunista subiu ao poder achando que
bastaria planificar a economia que todos os problemas acabariam e, após
executar essa solução fácil, todo mundo sabe o que deu.
O
populista da economia embusteira Ciro Gomes em algumas pesquisas orbita próximo
de dois dígitos. O que é preocupante.
Por
todos esses motivos, diante os quatro populistas do Apocalipse, o Ciro Gomes é a
Fome.
Sergio
Moro – A Guerra da Lava-Jato Golpista
Dos
quatro populistas do Apocalipse, o Sergio Moro parece ser o mais inofensivo.
Mas se engana quem acha isso. Porque a lava-jato, como é sabido, deixou de ser
uma instituição de justiça para virar alternativa de poder.
Com
essa gula pelo poder, a lava-jato avançou tanto contra tudo e todos que até
mesmo a democracia está a correr perigo. Perigo porque a instituição preserva
quem a apoia e persegue quem se opõe aos desmandos desta operação que passou dos
limites porque tem a muleta de “combater a corrupção”.
Com
frases de efeito como os divulgados pelo grupo Vem Pra Rua: “Não roubar, Não
permitir que roubem, punir todos que roubaram.”, é certo que não permitir que
roubem é algo impossível de se fazer, haja visto que ainda não foi inventada a
tecnologia do filme “Minority Report”, uma espécie de nova lei, para antever
uma possível corrupção.
Como
não há possibilidade de impedir alguém de roubar, é fato que a lava-jato é
populista no sentido de prometer o que não pode cumprir. E isso faz com que
Sergio Moro seja um populista de ocasião.
A
lava-jato só gera cisão, confusão, briga política todo dia e toda hora, então,
é fato que se comporta como algo beligerante, como instrumento de guerra, que
só destrói ao invés de construir.
E
por falar em construção, como Sergio Moro será candidato a presidente do
Brasil, pergunta-se: Cadê o plano de governo? Cadê o programa de Estado? Cadê a
Solução? [não tem]
É
certo que Moro, candidato com 10% de intenções de voto, o político da lava-jato
irá para a eleição com a mão abanando, só que gritando pela terceira vez outra
espécie de “xô, corrupção!”.
Por todos
esses motivos, diante os quatro populistas do Apocalipse, o Sergio Moro é A Guerra.
Bolsonaro
– A Morte da Necropolítica Fascista
“Matar
uns 30 mil, começando pelo FHC”
“Fuzilar
a petralhada”
“Minha
Especialidade é matar”
“O
erro da ditadura foi torturar e não matar”
Aí
quando chega uma pandemia, em que o governo federal não faz nada, o que é um genocídio
deliberado provocado pelo próprio Estado, muita gente boa fica desde surpresa
até chocada com a inépcia e incapacidade provocada de propósito pela tirania
para estabelecer um caos e assim esse tirano obter ainda mais poder.
Bolsonaro é um tirano que tem especialidade em
matar. E mostra que executa muito bem.
Péssimo
presidente, péssimo ser humano, péssimo exemplo para todo mundo. E ainda assim tem 30% de intenção de voto em
pesquisa eleitoral.
Por todos
esses motivos, diante os quatro populistas do Apocalipse, o Bolsonaro é a
Morte.
***
Os
quatro populistas do apocalipse estão liderando as intenções de voto nas
pesquisas eleitorais. Estas quatro figuras públicas são populistas com
bandeiras que elas não podem entregar, ao fazer, desde já, uma espécie de
estelionato eleitoral. Os quatro populistas do Apocalipse, cada qual mediante
seu interesse, trabalham incessantemente para o fim da democracia.
A
eleição de 2022 com essas alternativas eleitorais corre o risco de acabar. Todos
eles propõem solução fácil para problema difícil. A Democracia jaz.
Haddad
- A Peste da Corrupção Petrolão
Ciro
- A Fome da Econometria Embusteira
Moro
- A Guerra da Lava-Jato Golpista
Jair
- A Morte da Necropolítica Fascista
Os Quatro Populistas do Apocalipse de Júlio César Anjos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://efeitoorloff.blogspot.com.
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