Joesley Tentou Convencer o Maduro a Renunciar
Abram-se aspas.
Joesley
Batista, um dos fundadores da gigante JBS, movimenta-se de forma discreta para
atuar como interlocutor na tentativa de reduzir tensões políticas entre o
governo Trump e o regime venezuelano.
O
empresário esteve em Caracas na semana passada para tentar convencer o
presidente Nicolás Maduro a atender ao pedido de Donald Trump para deixar o
cargo e abrir caminho para uma transição pacífica, segundo pessoas com
conhecimento da viagem.
Fecham-se aspas.
Quem
poderia imaginar que o empresário que grampeou o Temer, a serviço do petismo,
seria uma marionete do Trump?
Joesley
surgiu na esteira das tenebrosas negociações dos ditos “campeões nacionais” nos
governos Lula e Dilma.
Na
época em que era legalizado o financiamento privado de campanha, Joesley financiou
todos os políticos, exceto aquele que ele ajudaria politicamente, de caso
pensado, a promover ao poder: Bolsonaro.
A
justiça ao incutir a ideia na sociedade a criminalização do financiamento
privado de campanha, o que era extremamente legal – e hoje é até mais moralizado
do que o financiamento público de campanha -, tal situação gerou a polarização
de ladrões que o Brasil tem hoje: Lula e Bolsonaro.
No
primeiro governo Trump, Joesley se instalou muito bem nos EUA. Isso mostra que
a relação que o Joesley tem com os Republicanos e, principalmente, com Trump
vem de longa data.
Hoje,
a empresa do Joesley é a que mais recebe isenção fiscal no governo Lula3.
Isenção essa que as esquerdas fingem combater.
Deste
modo, conclui-se: o negócio do Joesley não é boi, é lobby e conchavo. Antes,
nacional; agora, internacional.
E
sobre a aproximação entre Lula e Trump, em que o Joesley é o intermediário,
pintou uma indústria petroquímica. Basta saquear as empresas da Venezuela, após
derrubar Maduro.
Sobre
a questão ideológica, o liberalismo faz uma distinção entre o capital e o
Estado, o que seria até mais aceito ao Marx, caso estivesse vivo.
No
dirigismo, não há separação do capital e o estado; há uma junção patrimonialista.
O que faria o Marx tecer várias críticas.
Aliás,
esse dirigismo atual mostra que até mesmo os papeis se invertem.
Enquanto
o Lula, ao virar executivo das empresas do Brasil, abre mercado na Indonésia
para favorecer o monopólio do Joesley ao fornecer carne, Joesley banca o diplomata
e tenta convencer o Maduro a renunciar para ajudar os EUA< em uma costura
entre Lula e Trump.
Ou
seja, um bilionário estrangeiro interferindo na soberania dos outros países. E
um presidente caixeiro-viajante fechando negócios para o grande capital.
No
liberalismo, o estado faz a diplomacia e o empresário se encarrega em abrir mercados.
No
dirigismo, como explicado, os papéis se invertem.
Uma
mão lava a outra. O político fecha negócios para o bilionário e o bilionário
faz todos os esforços para eternizar os seus políticos no poder.
Entenderam
agora o que atropelou o PSDB?
Fonte:
https://www.infomoney.com.br/mundo/joesley-batista-viajou-a-venezuela-para-tentar-convencer-maduro-a-renunciar/
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