Joesley Tentou Convencer o Maduro a Renunciar

 


 Deu no Infomoney [04/12/25]:

Abram-se aspas.

Joesley Batista, um dos fundadores da gigante JBS, movimenta-se de forma discreta para atuar como interlocutor na tentativa de reduzir tensões políticas entre o governo Trump e o regime venezuelano.

O empresário esteve em Caracas na semana passada para tentar convencer o presidente Nicolás Maduro a atender ao pedido de Donald Trump para deixar o cargo e abrir caminho para uma transição pacífica, segundo pessoas com conhecimento da viagem.

Fecham-se aspas.

 

Quem poderia imaginar que o empresário que grampeou o Temer, a serviço do petismo, seria uma marionete do Trump?

Joesley surgiu na esteira das tenebrosas negociações dos ditos “campeões nacionais” nos governos Lula e Dilma.

Na época em que era legalizado o financiamento privado de campanha, Joesley financiou todos os políticos, exceto aquele que ele ajudaria politicamente, de caso pensado, a promover ao poder: Bolsonaro.

A justiça ao incutir a ideia na sociedade a criminalização do financiamento privado de campanha, o que era extremamente legal – e hoje é até mais moralizado do que o financiamento público de campanha -, tal situação gerou a polarização de ladrões que o Brasil tem hoje: Lula e Bolsonaro.

No primeiro governo Trump, Joesley se instalou muito bem nos EUA. Isso mostra que a relação que o Joesley tem com os Republicanos e, principalmente, com Trump vem de longa data.

Hoje, a empresa do Joesley é a que mais recebe isenção fiscal no governo Lula3. Isenção essa que as esquerdas fingem combater.

Deste modo, conclui-se: o negócio do Joesley não é boi, é lobby e conchavo. Antes, nacional; agora, internacional.

E sobre a aproximação entre Lula e Trump, em que o Joesley é o intermediário, pintou uma indústria petroquímica. Basta saquear as empresas da Venezuela, após derrubar Maduro.

Sobre a questão ideológica, o liberalismo faz uma distinção entre o capital e o Estado, o que seria até mais aceito ao Marx, caso estivesse vivo.

No dirigismo, não há separação do capital e o estado; há uma junção patrimonialista. O que faria o Marx tecer várias críticas.

Aliás, esse dirigismo atual mostra que até mesmo os papeis se invertem.

Enquanto o Lula, ao virar executivo das empresas do Brasil, abre mercado na Indonésia para favorecer o monopólio do Joesley ao fornecer carne, Joesley banca o diplomata e tenta convencer o Maduro a renunciar para ajudar os EUA< em uma costura entre Lula e Trump.

Ou seja, um bilionário estrangeiro interferindo na soberania dos outros países. E um presidente caixeiro-viajante fechando negócios para o grande capital.

No liberalismo, o estado faz a diplomacia e o empresário se encarrega em abrir mercados.

No dirigismo, como explicado, os papéis se invertem.

Uma mão lava a outra. O político fecha negócios para o bilionário e o bilionário faz todos os esforços para eternizar os seus políticos no poder.

Entenderam agora o que atropelou o PSDB?




 

Fonte:

https://www.infomoney.com.br/mundo/joesley-batista-viajou-a-venezuela-para-tentar-convencer-maduro-a-renunciar/

 

 

 

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