Vinculação Espúria: o Poço Envenenado
Vinculação Espúria: o Poço Envenenado. Ou: Estão matando a CPMI do INSS
Vinculação
espúria é quando se faz uma correlação enganosa entre casos, como se eles estivessem
interligados, embora não estejam de fato.
Um
exemplo básico de vinculação espúria: Vizinho A é ladrão e amigo do Vizinho B.
Logo, o Vizinho B também é ladrão.
Na
política, isso acontece com frequência.
Exemplos:
O
primo do Nikolas Ferreira foi preso por tráfico de maconha. Logo, Nikolas é
traficante de maconha.
A
avó da Michelle Bolsonaro foi acusada de tráfico. Logo, a Michelle também é
traficante.
Amigos
do Luciano Ayan, cujo tinha proximidade com o MBL, fizeram lavagem de dinheiro
de R$ 400 milhões. Logo, o MBL fez lavagem de R$ 400 milhões [isso aqui foi
bizarro porque o Ministério Público ainda perseguiu o MBL].
Sergio
Moro foi ministro da justiça no governo Bolsonaro. O governo Bolsonaro teve corrupção
do INSS. Logo, Moro é corrupto do INSS.
Em
embates políticos isolados, a vinculação espúria causa danos políticos, mas não
gera o envenenamento do poço.
O
problema é quando se faz a correlação espúria para fazer a tática do poço
envenenado.
Na
CPMI do INSS é sabido que Lula e as esquerdas estão atolados no escândalo de
corrupção.
Então,
a melhor forma para acabar com a CPMI do INSS é tirar o foco dos que roubaram
bilhões para colocar no lugar e evidenciar pessoas que tiveram algum contato ou
relação financeira com alguns envolvidos na trama.
O
próprio exemplo do Moro sendo envolvido na CPMI do INSS é uma prova deste envenenamento do poço.
Como
a CPMI do INSS perdeu o foco, o PT com os seus sindicatos, cujos fizeram
corrupções de bilhões, irão escapar outra vez.
Porque
a CPMI irá investigar coisas periféricas que, no final, salvam os verdadeiros
corruptos.
Para
envenenar a CPMI estão culpando um ex-deputado estadual do PSDB, cujo fez uma consultoria,
para esconder os verdadeiros corruptos que possuem operadores para fazer corrupção
pelos sindicatos.
Foi
assim no mensalão, no petrolão e agora na CPMI do INSS.
No
mensalão, o PT, para igualar o adversário ao seu nível de baixeza, acusou o
PSDB de fazer mensalão mineiro. O problema é que a investigação era de caixa-2 e
não de mesada para políticos.
No
petrolão, o PSDB foi investigado pela lava-jato, e sofreu danos políticos, mesmo
não tendo operador na Petrobras.
E,
agora, estão querendo associar o PSDB à CPMI do INSS sem ter operador nem força
política para tocar tal fraude – não tinha ministros, nem indicação de cargos
no governo, nem tinha sindicatos, nem financeiras.
A vinculação espúria destrói imagem política. Deveria estar no código penal para a mídia não a usar para assassinar reputações.
***
Notícia
que motivou este texto:
No
texto, só o que tem é indício, suposto e ilação. De fato não há nada.
Porém, a mídia começou a fazer a vinculação espúria para envenenar o poço.
***
É só o PSDB começar a melhorar em pesquisas eleitorais que a perseguição começa.
Fonte:
https://www.metropoles.com/colunas/andreza-matais/inss-quem-e-o-politico-tucano-que-ganhou-r-3-milhoes-de-camisotti
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