Lei Magnitsky: Multa se Combate com Multa
A
Lei Magnitisky foi criada em Washington, em 2016, para atender aos interesses
dos EUA. É uma lei que tem caráter imperialista e faz dos estadunidenses a
justiça, polícia e política do mundo. Sua aplicação se dá numa convicção
abstrata sobre direitos humanos. O que gera uma interpretação elástica que
também faz ser elástica a sua aplicação. Ou seja, toda lei que tenha essa
abrangência não é lei, é punição.
O
maior medo dessa Lei Magnitsky, desvirtuada do seu propósito, não se dá, por
exemplo, na questão de que empresas brasileiras penalizadas sairiam do Sistema
Swift de operações financeiras internacionais. Isto não está nem sendo
cogitado. Mas somente a multa que é muito pesada para se pagar.
Esta lei chegou ao absurdo de ser aplicada de forma incorreta e ampliada não somente ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, mas também penalizando a sua mulher. Tem que reagir esta multa.
E
como se combate multa? Com multa.
A
partir do momento em que os EUA usam a Magnitizky desvirtuada do seu propósito,
ela dá condição para que o país afetado reaja ao multar empresas dos Estados
Unidos que operam no país que foi sancionado pela lei imperialista.
Então,
o fato gerador desta multa aplicada pelo país que foi sancionado pela Magnitsky
começa pela decisão favorável de se multar e sua aplicação. E como reação a multa da Magnitsky, o país
afetado, como o Brasil, tem o direito de se defender da agressão à sua
soberania ao aplicar multa contra as empresas dos EUA como retaliação.
Quais
empresas dos EUA serão multadas? As 10 maiores empresas dos EUA que fazem
remessa ao exterior.
Porque
estas 10 empresas podem fazer lobby nos EUA para impedir a sandice de usar lei
desvirtuada e sem propósito contra outros países soberanos.
E,
pela multa, bloqueia-se os valores em remessa ao exterior porque se precisa de
dólar para pagar a multa da Magnitsky. Se possível, multa na conversão. Caso
contrário aplica-se a multa em reais mesmo e converte depois.
Mas
aí, alguém dirá: “essas empresas vão sair do Brasil”. Deus te ouça. A Magnitzky
poderia até mesmo nacionalizar ainda mais o Brasil. Tem mal que vem para o bem.
A
Multa Soberana, por exemplo, será ativada automaticamente sempre que os EUA
decidam multar empresas brasileiras ou cidadãos brasileiros.
Os
EUA multam o Brasil pela Magnitizky e cobram automaticamente o valor? Sem
problemas. Automaticamente CONFISCA os valores destinados em remessa ao
exterior das empresas dos EUA sediadas no Brasil.
Caso
não tenha dinheiro em caixa, fica automaticamente programado para descontar os
valores nas próximas operações. Também dá para fazer em parcelas desde que se possa parcelar a Magnitisky.
Diante
outras reações, os EUA podem retaliar e multar as empresas do Brasil nos EUA.
Nesta lógica, os estadunidenses têm mais a perder. Porque são poucas empresas
brasileiras que operam nos EUA. Mas são muitas empresas dos EUA que operam no
Brasil.
Como
resolve esta outra retaliação? Abrange a multa a quem multar empresas
brasileiras pela Magnitsky, confiscando de novo a remessa ao exterior. E
fornece este valor de multa como crédito para salvar a empresa brasileira
afetada ou o brasileiro prejudicado com esta lei desvirtuada.
E
assim vai indo até haver a trégua.
Remessa
ao exterior, aliás, que nada mais é do que o lucro líquido que essas empresas
conseguem fazer no Brasil.
Esta
multa, chamada de Multa Soberana, pode ser criada pelo congresso como um
tributo extrafiscal, sendo usado automaticamente nos sistemas financeiros do
Brasil. Basta um fiscal aplica-la após receber a notificação de retaliação pela
justiça brasileira.
O
certo, para evitar tudo isso, é a justiça dos EUA decidir rapidamente
improcedente a Lei Magnitsky que perca o seu propósito e seja utilizada para
fins políticos, como o Trump utiliza desta lei ao aplicar de forma errada
contra o ministro da suprema corte brasileira Alexandre de Moraes.
Lógico
que esta solução contenciosa não é saudável nem pelo ponto de vista da
diplomacia nem pela lógica do livre mercado.
Porém,
o Brasil não pode aceitar perder a sua soberania só porque está com medo de
multa e de ameaça de retirar bancos brasileiros do Sistema Swift.
E
falando em Swift, está na hora de diversificar a carteira. Colocar na cesta de
moedas Euro, Yuan, Iene entre outras moedas estrangeiras para se fazer comércio
exterior.
O
Banco Central também tem que diversificar porque a ameaça imposta pelos EUA
pode se realizar. Então, tem que se antecipar ao que possa acontecer de pior.
Os
perversos abriram os olhos do mundo com suas ameaças.
De
caráter simbólico, o Brasil sempre abre as discussões da ONU por não ter
contenciosos internacionais. Já os EUA não possuem paz de espírito. E como
nunca estão em paz, querem infernizar o mundo. Agora, tiram o sossego do
Brasil.
Aliás,
mediante perturbações, está na hora também de tirar a ONU de Nova York.
***
Mastigado:
Como
a multa será criada
Fato
Gerador
Como
Incide
Quem
é multado
Quem
multa
***
Ao
fazer esta solução, eu nem sei quais são as 10 maiores empresas dos EUA que
fazem remessa ao exterior. Não é nada pessoal. É só uma reação a um absurdo
acometido ao Brasil.
Comentários
Postar um comentário
Comente aqui: