Que Falta Faz o PSDB!
Ao
ver todo este quiproquó envolvendo o governo Trump contra a política brasileira,
tudo o que se vê é um país desunido em que tanto governo quanto oposição operam
na feira das vaidades, em que, no final, quem sai prejudicado é somente o
Brasil.
Lula,
enquanto governo, é o único representante de um país grande a não fazer ao
menos um telefonema ao Trump. Alega risco de sofrer humilhação. Resultado: a
maior taxação do mundo e aplicação de lei Magnitsky contra um ministro do
supremo.
O
Bolsonarismo, enquanto representante da oposição brasileira, está nos EUA
implorando para que o império aplique sanções e taxações contra o próprio país.
Num ato de vingança que se mostra até mesmo doentio.
Não
precisa ser nenhum expert para saber que se o presidente fosse o Fernando
Henrique Cardoso, FHC já teria feito a ligação ao Trump. Provavelmente seria um
dos primeiros a fazer o ato diplomático. E se sofresse a tal da “humilhação”,
contornaria a situação com prudência e sofisticação.
Se
a oposição fosse o PSDB, não haveria as sanções e taxações elevadas porque os
Tucanos não iriam para os EUA pleitear agressões ao Brasil em troca de
manutenção do poder.
E o centrão não é solução porque quer ficar
com ministérios no governo Lula no mesmo momento em que tenta se mostrar solução
contra o petismo. O que é um paradoxo e uma contradição em si. É por isso que o
centrão não tem solução para o que acontece agora.
Trump
muito provavelmente é um leitor do Ferguson, principalmente do seu livro: Como
a Loucura mudou a história.
Trump
faz loucuras porque quer mudar a história e deixar legados.
E
se aproveita de um Brasil bagunçado em que o presidente da República é um Sassá
Mutema que não consegue fazer o básico em uma diplomacia internacional e a
oposição é totalmente inimiga do próprio país.
Com
a polarização consolidada, os Tucanos se fragmentaram em 3 partes: os que
apoiam o Bolsonaro – Senador Rogério Marinho -, os que apoiam o Lula – a governadora
Raquel Lyra -, e os que continuam no partido, que não são nem Lula nem Bolsonaro.
Quem
é lulista diz que o PSDB é fascista; e quem é bolsonarista diz que o PSDB é
comunista.
E
com essa regra básica tribal em que subestima de forma infantil o público
brasileiro, a polarização consegue deixar o PSDB longe do poder.
Mas
como se vê a política no geral, tanto na questão doméstica quanto
internacional, o PSDB é necessário e fundamental para o Brasil.
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