Presente Boeing do Qatar para o Trump e o Xandão

 

 

Trump quase recusou um Boeing avaliado em R$ 2 Bilhões de Reais de presente do Qatar. O motivo era a desconfiança do avião estar grampeado ou até mesmo programado a cair. Porém, como existe uma frase conhecida no Brasil: “quem mal usa mal acusa”, o que poderia caracterizar a ideia que os EUA fazem isso com outros países do mundo, Trump resolveu aceitar o presente para mostrar confiança com o novo aliado.

Porém, se o presidente dos EUA quisesse recusar o presente, poderia usar outra justificativa: O deboche do Qatar.

Sim, deboche.

O Qatar é um país extremamente rico. Poderia dar qualquer presente para o Trump. 1000 Rolex, 100 Ferraris, ou até mesmo uma ilha paradisíaca. Porque dinheiro para os xeques não é o problema.

Mas eles deram um avião. Um Boeing.

Ao resgatar a memória, o grupo terrorista do Osama Bin Laden sequestrou dois aviões Boeings e jogou-os direto contra as Torres Gêmeas. Foi simplesmente a maior tragedia sofrida contra os estadunidenses na sua história. Está ação mostrou fragilidade do império, um ato terrorista que até hoje os EUA não esquecem.

Para entender o deboche, suponha que 2 adolescentes brigam no futebol. Um chuta a bola bem na cara do outro. Eles ficam um bom tempo brigados. Porém, ao passar do tempo, voltam a conversar. O amigo que sofreu a bolada convida o menino que chutou a bola nele para o seu aniversário. O amigo que agrediu dá uma bola de presente.

Um país árabe dar um Boeing para o presidente dos EUA diz muita coisa.

Deste modo, o que o Boeing e o Trump têm a ver com o Alexandre de Moraes? Tudo.

O mundo observa o que os EUA fazem. E não esquece.

Pegou mal usar o sistema Swift contra os outros países como retaliação internacional, o que faz todo mundo pensar em parar de usar o Dólar como moeda de troca global.

Assim como pegará mal os EUA atacarem a soberania do Brasil, ao perseguir o Alexandre de Moraes, fazendo sanções bancárias contra um juiz da suprema corte, somente para salvar um aliado político. Mais que aliado, um vassalo.  

Este que vos escreve acha que o mundo não irá aceitar muito bem isso. E todo mundo achará que isso poderá ser o novo normal daqui pra frente, gerando uma espécie de desconfiança global.

Porém, o Trump aceitou um Boeing do Qatar. Então ele sabe o que faz.   

 



 

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