Centristas Vencem Eleições

 



Engana-se quem acha que a polarização esquerda versus direita é inevitável e até mesmo impossível de ser superada. E a prova está na Europa para todo mundo ver. É possível criar uma solução de centro competitiva para guiar uma nação.

No último domingo, 18/05/25, houve eleições em Portugal, na Polônia e na Romênia. E em nenhum destes países que tiveram chamamentos democráticos as esquerdas vermelhas e a extrema-direita obtiveram vitórias eleitorais.

Em Portugal, o Partido Aliança Democrática, de centro-direita, ganhou as eleições. O Partido de extrema-direita, Chega, outrora favorito às eleições, acabou vendo o partido centrista levar a melhor na disputa eleitoral. E o partido de esquerda com a bandeira vermelha, PSD, encolheu na eleição.

Na Polônia, o Partido Plataforma Cívica venceu no primeiro turno com margem apertada o partido da extrema-direita Lei e Justiça. As esquerdas vermelhas também definharam na Polônia.

 E na Romênia, o candidato centrista e Independente ganhou a eleição contra o adversário pró-Putin e pró-Trump de extrema-direita. E as esquerdas vermelhas também saíram derrotadas na Romênia.

Se for analisar, se voltar ao tempo, mais precisamente uns 2 anos atrás, candidatos centristas não tinham a menor chance eleitoral. E, hoje, estão batendo de frente e até mesmo vencendo eleições presidenciais.

A tendência mostra, também, que as esquerdas vermelhas devem se modernizar. Caso contrário, deixarão de serem competitivas nas eleições.

O zeitgeist continua sendo favorável à direita nas democracias mundo afora. Mas a extrema-direita, a partir de agora, terá que se atualizar também.

Porque se até alguns anos atrás a raiva do político de extrema-direita era entendida como indignação e, a indignação significava que o raivoso tinha razão, agora, ter raiva significa fazer discursos de ódio e pode gerar até mesmo alta rejeição.

No Brasil, o centrismo irá crescer. Porque a eleição de 2026 será mais próxima a de 2014, onde havia um desgaste na polarização PT versus PSDB, do que a de 2022 em que o segundo turno foi adiantado ao primeiro, fazendo concentração de votos na polarização Lula versus Bolsonaro.

Embora possa haver uma polarização Lula versus Bolsonaro em 2026, a tendência é que a concentração de votos não volte a se repetir. Por causa de rejeições, Lula e Bolsonaro perderão votos para o não-voto [abstenções, branco e nulo], além de uma parcela migrar para o centrismo.

Muito provavelmente, como tendência, e também porque a política é cíclica, o candidato de centro em 2026 sairá com pelo menos 2 dígitos na eleição, fazendo boas quantidades de parlamentares como resultado eleitoral. Isso se não houver um definhamento maior ainda à polarização, fazendo o povo aderir em massa ao centrismo ao ir para o segundo turno e, por que não?, fazer presidente do Brasil.

Como falado internamente, este que vos escreve estava certo sobe a adesão afobada de presidenciáveis apoiando o Bolsonaro. Pode acontecer do povo rejeitar o Jair. E ao rejeitar o Jair, rejeitaria ainda mais a versão pirateada do bolsonarismo.

Quanto ao Lula, o desgaste, tanto dos partidos de bandeira vermelha quanto do político em si, fala por si só.

Está se abrindo uma grande oportunidade para o centrismo em 2026.

As eleições ao redor do mundo dizem isso. E aqui não será muito diferente.

 

 

Fontes:

Portugal

 https://www.poder360.com.br/poder-internacional/centro-direita-vence-eleicoes-em-portugal/

 

Polônia

https://www.poder360.com.br/poder-internacional/centro-direita-vence-eleicoes-em-portugal/

 

Romênia

https://veja.abril.com.br/mundo/candidato-pro-uniao-europeia-surpreende-e-vence-eleicao-na-romenia-contra-extrema-direita/

 

 

 

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