Resposta
ao Andreazza: A Revolta do Batom foi cancelada
O
brilhante comentarista político Carlos Andreazza na maioria das vezes acerta em
suas análises. Como não é um autômato, às vezes erra. Assim como, infelizmente,
errou na análise sobre a manifestação, na Avenida Paulista, no dia 06/04/25, no
ato da anistia dos presos na tentativa de golpe de estado no 8 de janeiro de
2023.
Primeiro,
traga-se esta imagem [meme] sobre a relatividade em analisar quantidade de
pessoas.
Para
o centrismo que ainda não está constituído, colocar 50 mil pessoas é uma faísca
que pode incendiar uma pradaria.
Já
para o bolsonarismo, cujo já colocou por pelo menos 3 vezes mais de 500 mil
pessoas na paulista, 50 mil pessoas mostram enfraquecimento da vertente
política.
Ainda
mais sobre a tentativa de urgência e apelo sobre a anistia, em que até o
Nikolas Ferreira fez vídeo comparando a pichadora Debora com a Rosa Parks.
Voltando ao exemplo que o próprio Andreazza
trouxe sobre 50 mil pessoas ser um maracanã lotado.
20
mil pessoas assistindo o Paraná Clube na vila Capanema, é muito.
20
mil pessoas assistindo o Flamengo no Maracanã, é pouco.
Ao
fazer comparação, o maracanã está para a avenida paulista, assim como o Flamengo
está para o Bolsonaro.
E
o que todo mundo está fazendo é rebaixar a avenida Paulista a vila Capanema e o
Bolsonaro ao Paraná Clube.
O
próprio Bolsonaro esperava num primeiro momento 1 milhão de pessoas. Depois,
baixou para 500 mil.
Mas
não esperava 50 mil pessoas num ato tão importante e caro para a vertente da
direita como um todo.
50
mil pessoas mostram que ainda possuem um pouco de importância política.
Mas
não derruba ministro do STF, não faz dezenas de governadores ao país nem fará
40 senadores em 2026.
O
que mostra que há um enfraquecimento natural, vindo de desgaste, nesta
extrema-direita em geral.
Mas
a mídia, não se sabe bem ao certo o motivo atrás das cortinas do poder, está sendo
tendenciosa justamente para falar que o público foi magnifico, ao comparar, por
exemplo, a manifestação pró-anistia versus a contra anistia, sendo que todo
mundo sabe que a esquerda apodreceu e não coloca mais ninguém na rua.
Na
verdade, o que dá para tirar de lição é que ninguém mais está querendo ir para
as ruas, o que pode mostrar que a polarização enfraqueceu e a mídia tenta
manter a chama acesa da disputa Lula versus Bolsonaro de maneira artificial.
Como
não houve 500 mil pessoas na Avenida Paulista, entende-se que a Debora
Pichadora foi abandonada.
A
Revolta do Batom não levou 500 mil pessoas às ruas, como os organizadores
esperavam.
Então,
a conclusão que se chaga é que: fracassou.
Mas
a extrema-direita vai mentir muito sobre esta manifestação ao criar narrativas.
Video da análise do Andreazza
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