Governo
Lula 3: Tempestade Perfeita
"E vai se criando um clima terrível" - Galvão Bueno
Nunca
antes na história deste país o Lula entrou no olho do furacão de uma tempestade
perfeita. O Brasil do Lula 3 terá problemas com greves recorrentes, início de
uma crise global, pressão econômica por superendividamento público, enfraquecimento
das esquerdas e um líder velho e incapaz. É nesta conjuntura que o Lula irá
para a reeleição em 2026.
Há
um ditado que diz: lugar que falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão. As
greves que começam a surgir neste momento podem até estarem sendo organizadas
pelos sindicatos; porém, os grevistas não vão capitalizar esta insatisfação como
votos para os políticos de esquerda.
As
greves que eclodirem a partir de agora possuem somente a lógica do trabalhador
tentar reaver o seu poder de compra e não uma pressão ideológica para
fortalecer grupo político da esquerda.
As
esquerdas sempre usaram a dialética inflação versus greve como uma rota do
poder. Ao estarem no poder, geram hiperinflações com o gasto é vida; porém,
como contraponto, instrumentalizam os trabalhadores para que pressionem o
patrão pela perda de poder de compra e não o governo em questão. Isso é chamado
de técnica do desvio.
O
problema é que todo mundo sabe que o Lula está gerando inflação e fazendo todo
mundo perder o poder de compra. Deste modo, estas greves recorrentes começarão
a ir contra o próprio governo que vai aumentar ainda mais a rejeição, indo
contra a ideia de desviar este incomodo do trabalhador para governadores/prefeitos
da oposição ou os empresários em questão.
No
mesmo caminho da perda de poder de compra, Trump quer inflacionar o mundo com a
taxação. Trump irá fazer o mercado global ficar mais caro, o que faz encarecer
os produtos no Brasil, gerando um problema de inflação mundial por reajuste de
preços. Ou seja, pressiona ainda mais a hiperinflação no Brasil.
Outro
fator, agora interno, se dá no escândalo da quebra do Banco Master. Isso mostra
que o sistema bancário brasileiro não é mais sólido. Até porque, neste momento,
Galípolo tenta arranjar uma solução para que o Banco Central, cujo deveria ter
a mão pesada na questão de fiscalização bancária, está a salvar banco falido
que não deveria falir – porque não deveria chegar nesta situação que chegou.
O
mundo observa a insolvência do sistema bancário brasileiro e fica em alerta. Isso
faz com que o Brasil perca a credibilidade no mundo econômico nacional e
internacional. Essa insegurança gera perda de investimentos e aumento de Selic
porque o Sistema bancário pode colapsar e levar o Brasil junto ao caos.
Outro
fator de insegurança econômica se dá no superendividamento público. Entra mês e
sai mês, o Brasil fecha em déficit público. E fica devendo mesmo aumentando a
arrecadação recorde tanto nas cifras quanto na carga tributária, chegando ao
recorde histórico de 35% em relação ao PIB.
Segundo
o FMI, o Brasil chegará a 100% da relação Dívida/PIB em 2027. Um superendividamento
vindo de um país que praticamente somente exporta soja.
Além
disso, Lula é um homem velho com ideias velhas. O tempo passou. E essa fragilidade
também conta como um problema a mais para construir o Lula para a reeleição de
2026. Lula doente significa governo doente que significa o Brasil doente. E o brasileiro
irá querer se curar.
Some
tudo isso com as ruas vazias e a esquerda enfraquecida ideologicamente, o que
faz com que o Lula não consiga se safar nem mesmo tentando jogar a política para
questão ideológica para tentar abafar o caos econômico. E está feita a
tempestade perfeita.
O
Brasil só não vai piorar porque o mercado, que vive em expectativa, aposta que
o petismo irá ruir, o que faz haver uma esperança que as coisas melhorem porque
outra visão de mundo poderá vencer a eleição de 2026.
Não
se assuste se em 2026 houver disputa eleitoral polarizada entre Direita versus
Direita ou Direita versus Centro.
***
Você
que é político de oposição que irá sofrer pressão de greve dos servidores, vindo
das esquerdas, use está argumentação: “Estou sofrendo agora uma greve porque o
Lula acabou com o poder de compra do trabalhador”.
Fora, Lula!
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