A História Inocenta o PSDB
Na
1ª quinzena de fevereiro de 2025 as manchetes só divulgaram informações negativas
contra o PSDB. Pregaram a extinção de um dos mais tradicionais partidos do
Brasil. Mídia formal que não possui nenhuma credibilidade aos cidadãos
brasileiros. O jornalismo perdeu a reputação justamente por virar mais um
almanaque das esquerdas do que grupo que divulga fatos. E mesmo prolíficos aos
ataques contra os tucanos, ninguém mais presta atenção a esses agentes ideológicos
travestidos de informantes dos meios de comunicação. Desta forma, é preciso
contar a história que a história não conta. Porque a história inocenta o PSDB.
Essa é uma história de Lula, Bolsonaro e Isentões.
E a correlação entre a queda do PSDB e o Brasil que naufraga.
Lula
é um ex-presidente em atividade. Mas enquanto não sai do poder, ao menos o seu
terceiro mandato ensinou uma lição valiosa: o Lula só foi considerado um bom
presidente no seu 1º mandato porque herdou a herança bendita do Fernando
Henrique Cardoso [FHC] e ganhou um presente chamado boom das comodities. Lula 3
mostra que os Tucanos, com o FHC, fizeram bons governos de fato. Nada melhor
que um dia após o outro. E nada melhor do que o ladrão voltar à cena do crime,
gerar crises econômicas, políticas e sociais para provar que o PSDB sempre foi
superior ao Lula e ao PT.
Bolsonaro subiu ao poder dizendo que PT e PSDB eram iguais. E um dos argumentos mais
replicados se tratava sobre o PSDB não ter feito o impeachment do Lula no
escândalo do mensalão. Na época, os tucanos, como opositores aos petistas, não tinham
um líder populista, não conseguiam levar multidão à rua e também a popularidade
do Lula beirava os 40%. Porém, alguém criou a frase que os tucanos nunca
disseram: deixe o Lula sangrar. E ficou que o PSDB teria salvado o Lula, sendo
que isso nunca aconteceu de fato.
Hoje,
Bolsonaro é um líder populista, o bolsonarismo leva milhares de pessoas às ruas
com facilidade e o Lula está com o menor nível de aceitação da história com
somente 24% de aprovação do governo.
E
o Bolsonaro, mesmo tendo condições para fazer pressão pelo impeachment do Lula,
vacila por cálculo político. Nunca foi sobre o Brasil, mas sobre projeto de poder
de culto à personalidade. Eduardo Bolsonaro já disse que era melhor o Lula solto para polarizar e Jair disse que sempre foi do centrão.
Já
os ditos Isentões, que nunca defenderam o PSDB porque os apoios sempre foram
pontuais, culparam os Tucanos como fizeram os bolsonaristas, mas não trouxeram
nenhuma alternativa após o fracasso do lançamento do Sergio Moro como
presidente em 2022. E continuam órfãos por falta de um plano nacional.
E,
por fim, há uma correlação em que mostra a queda do PSDB junto com a queda do
Brasil. Parece que os brasileiros rejeitaram os tucanos, que resolvem os
problemas nacionais, para se aventurarem a populistas que fazem a vida do
brasileiro ficar cada dia mais insuportável.
Por
10 anos o PSDB foi considerado o culpado de tudo. Neste tempo, o Brasil piorou.
Agora está na hora de dizer a todos que o PSDB é a solução.
O
PSDB não acabou nem vai acabar. E vai voltar ao poder para resolver os
problemas do Brasil. E não haverá jornalista xexelento nenhum que irá reverter
esta situação.
Porque
é o novo zeitgeist que irá se realizar.
O
PSDB é o único grupo político legítimo que pode ser contra tanto o Lula quanto
o Bolsonaro. A história conta que os Tucanos são os líderes contra a
polarização. O PSDB será nem Lula nem Bolsonaro e isso, por si só, será
solução.
Diante
aos fatos apresentados, a história inocenta o PSDB.
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