Sobre o Monitoramento da Movimentação Acima de R$ 5 Mil Reais

 

Sobre o Monitoramento da Movimentação Financeira Acima de R$ 5 Mil Reais por Mês: Considerações


Deu no Infomoney [09/01/25]:

Abram-se aspas.

Embora o discurso oficial fale de combate às fraudes e maior transparência, para muitos, trata-se de mais uma estratégia de cerco ao contribuinte, com foco na arrecadação”.

Fecham-se aspas.

 

O irônico é que quando criaram o PIX, os criadores juraram de pé junto que se tratava apenas do dinheiro físico transformado em digital. Ou seja, não haveria essa fiscalização em cima do PIX, como acontece agora. Esse argumento fez todo mundo abandonar o dinheiro justamente por causa desta promessa de não haver perseguição do Estado contra o contribuinte. Caso contrário, ao saber previamente da perseguição do Estado ao cidadão comum, ninguém faria essa transição do papel para o digital.

Agora, o PIX entrou na lógica fascista de Mussolini: “Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado”. Em que o Estado policialesco irá controlar todos.

O conjunto dos brasileiros, diante a mediocridade do governo Bolsonaro [o único presidente a não conseguir reeleição] também trocou o bordão “imposto é roubo”, por “sonegação é roubo”.

 Porque trazer o PT de volta à cena do crime, ao restaurar um ladrão no poder, é implorar para o Estado ser policialesco, coercitivo e vigilante sobre qualquer passo que uma pessoa comum dê nas suas transações financeiras.

Porque agora o Estado controla o sorvete que você toma, o pornô que você consome e até a amante que você esconde da esposa. E controla justamente quando se permite que o Estado avance ainda mais nas questões intimas e personalíssimas do cidadão comum, ao fazer os seus consumos rotineiros; ou não.

E como o Brasil vive em uma sociedade financeirista, em que tudo se faz por transação financeira, monitorar as finanças é monitorar comportamentos das pessoas que vivem nesta sociedade.

Deste modo, o Estado agora cria dois tipos de cidadãos: os que o Estado não persegue e os demais.

As pessoas que o Estado não persegue continuam fazendo movimentações suspeitas na ordem de milhões que ninguém irá incomodar. Deputados que fazem corrupção em emendas, bicheiros, traficantes, bandidos aliados ao petismo e empresários alinhados às esquerdas continuarão a cometer crimes, sendo beneficiados pela omissão do Estado em não os fiscalizar.

Quem será perseguido, fiscalizado e taxado será o profissional liberal da classe média, o microempreendedor e investidor pequeno. Estes sim serão perseguidos e terão que declarar até o fio de cabelo. Porque o brasileiro comum passa a ser criminoso, enquanto que os criminosos de verdade são protegidos por este mesmo Estado perseguidor.

  O que a receita irá fingir não entender agora é que muita gente faz um aumento de “faturamento” sem ter necessariamente aumento de “lucro”. A velha questão faturamento versus lucro.

Para critério de exemplo, um pedreiro que faz uma casa compra material de construção e vende o seu serviço. Muitas vezes isso não chega a 5 mil reais por mês. Mas a compra de materiais e insumos extrapola a movimentação financeira. O Estado irá tratar esse cidadão como um bandido sonegador e irá persegui-lo.

Deste modo, o governo força agora todo mundo se cadastrar no Simples Nacional e no MEI. E nestes dois casos, o cidadão terá que pagar imposto só porque criou um CNPJ.

É o governo comendo a renda dos trabalhadores por causa de uma lógica absurda de que sonegar é a maior imoralidade da face da Terra; sendo que não é.

Porque todo mundo que está ativo e “sonegando”, está trabalhando, girando a economia, fazendo serviços e contribuindo para a sociedade ao fazer o Brasil prosperar.

Agora, com o Estado cada vez maior, mais vigilante e opressor ao cidadão comum, estas ações que gerarão confiscos causarão inibição aos brasileiros, fazendo com que o moral de toda a sociedade caia no desânimo, o que acarretará em uma pobreza por desistência de busca da prosperidade.

Aí os governantes descobrirão que a curva de Laffer existe também quando o Estado persegue e as pessoas desistem por causa desta perseguição.

Talvez este governo comunista petista tenha quebrado as contas públicas de propósito, para ter um argumento válido de que precise arrecadar mais, para poder perseguir os brasileiros pelo consentimento do mercado financeiro e dos brasileiros em geral.

Bem-vindo ao governo do PT.

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Nós avisamos.

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Fonte:

Pix acima de R$ 5 mil: o que a nova regra da Receita muda para o consumidor? Entenda





 

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