Lula e PT: A Escolha de Sofia
Lula
e PT: A Escolha de Sofia
O
jornalista Carlos Andreazza, do jornal Estadão, parece ser um dos poucos
profissionais da informação que faz o seu trabalho de forma profissional dentro
da mídia formal. Sem receio de mostrar os erros do governo Lula, aponta as
falhas sobre as questões que envolvem as emendas parlamentares e os gastos
públicos. E ressalta a questão da Escolha de Sofia que o petismo terá que fazer
daqui pra frente.
A
escolha de Sofia estaria entre escolher: continuar a aumentar gastos públicos
em bola de neve, visando a reeleição do Lula; ou cortar gastos e fazer o Lula
se aposentar, mostrando que o PT é um partido responsável e que se possa
confiar.
O
aumento de gasto público geraria uma crise contratada no futuro, o que é chamado
pelos liberais de ciclos econômicos, sobre a questão que uma hora ou outra a
conta chega. Possivelmente, o próximo presidente, que seria o próprio Lula,
herdaria uma herança maldita de uma crise econômica sem precedentes gestada
pelo governo Lula 3.
Desta
forma, essa gastança faria o Lula ganhar uma quarta eleição. Porém, Lula
poderia jogar a sua escassa boa reputação no lixo, pois estaria no olho do furacão
da crise que o próprio petismo criou.
Isso
faz com que alguns grupos, como o MBL, acreditem que o Lula não disputará a
eleição de 2026, justamente porque quer encerrar a sua biografia sem nenhum problema
maior.
Uma
coisa que todo mundo concorda é que o futuro do Lula é uma coisa e a
sobrevivência do PT é outra.
O
PT, até hoje, só sobreviveu porque teve o Lula como cabo eleitoral. Basta
verificar, por exemplo, que em 2020 o PT fez somente 169 prefeituras em todo o
Brasil, o que mostra que a volta do Lula foi determinante para o PT respirar por
aparelhos, mas continuar vivo.
Deste
modo, é sabido que se o Lula não continuar a gastança desenfreada para criar
uma falsa condição de que o Brasil está indo bem, o Lula perde a eleição de
2026.
Porém,
se o petismo sinaliza responsabilidade fiscal, o que nunca fez na história,
poderia segurar grupos que o apoiassem nesta era pós Lula. Seria uma repaginada
do partido e uma mudança de conceito. E sobrevivência além do seu líder maior.
Além
de todos os problemas que o petismo traz ao país, o governo Lula 3 tem um ponto
positivo que é acabar com a ideia de que o Lula tinha a magia de um feiticeiro
que fez o Brasil melhorar nos seus 2 primeiros mandatos porque tinha um poder
especial. Lula 3 mostrou que os progressos dos seus mandatos estavam alheios às
suas ações. Ou seja, com herança bendita do Fernando Henrique Cardoso [FHC] e
boom das commodities, até um chimpanzé iria bem naquela época, se governasse o
Brasil.
O
engraçado nisso tudo é que mesmo fazendo todo o populismo que faz, ao continuar
a manipular estatística, ter a mídia formal como assessoria de imprensa, todo apoio
da elite brasileira [intelectual, artística e financeira], mesmo assim o Lula é
mais rejeitado do que aprovado neste seu terceiro mandato. Parece que o petismo
esgotou e o povo não cai mais no populismo petista.
Lula
e o PT vão ter que fazer escolhas: Continuar a gastar e criar crise nível Dilma
a partir de após 2026 ou ser responsável e tentar mostrar um petismo confiável para conseguir apoio numa era pós Lula.
Mas é bom sempre lembrar que o Sistema restaurou um Ladrão ao poder. E isso condiciona até mesmo uma questão espiritual no Brasil.
Tanto
a reputação do Lula quanto a existência do PT estão em jogo. E tudo indica que
sejam o fim dos dois. Amém.
Andreazza e sua análise:
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