Efeito Orloff - Nada Surpreende!

    O Valor Econômico, caderno de economia do Grupo Globo, no dia 29/09/25, fez um apanhado sobre as despesas do governo Lula 3 que estão fora do orçamento [veja ilustração no fim do texto], conhecidos como gastos parafiscais. Antes de tudo é preciso saber como funciona a regra fiscal do orçamento. A regra do orçamento é simples: para cada despesa criada é preciso apontar uma receita. Caso contrário, não se cria a despesa. Fazendo isso, o governo faz a gestão pública de maneira eficiente, sem gerar crises econômicas. O que o governo Lula está fazendo, após o ministro da Fazenda Fernando Haddad ter criado o Arcabouço fiscal, é gerar cada vez mais despesas sem apontar receitas. O Governo Lula até cria mais arrecadações com criações de impostos, eficiência em cobrança de tributos e aumento de alíquotas de tributos. Porém, estes novos incrementos de receitas não estão dando conta diante dos aumentos exponenciais de despesas. Tanto as despesas obrigatórias do orçament...

    Durante a reunião entre líderes globais no plenário da ONU [Organização das Nações Unidas], do dia 23/09/25, Trump, ao discursar, confessa que se encontrou brevemente com o Lula e, pelo pouco que viu, a primeira impressão que teve é que o Lula é um cara muito legal. E pelas reações entre os dois presidentes, Lula gostou do Trump e Trump gostou do Lula. Uma espécie de amor à primeira vista. O presidente dos EUA promete que ele e petista vão se encontrar novamente na próxima semana. Pelo histórico do Lula ser negociador – eufemismo para entreguista – e o Trump ser persuasivo – eufemismo para corsário -, muito provavelmente o Lula deve ter prometido entregar minerais críticos das terras raras do Brasil em troca de cessar-fogo. Trump, malaco, fez bajulação pública para escancarar a situação. Esta confissão de encontro do Trump com o Lula também serve para impedir que o Lula tivesse um encontro com o Trump sem que ninguém soubesse. É como se dissesse: “finge me odiar ...

    Criação da Multa Soberana para defesa nacional.   A Lei Magnitisky foi criada em Washington, em 2016, para atender aos interesses dos EUA. É uma lei que tem caráter imperialista e faz dos estadunidenses a justiça, polícia e política do mundo. Sua aplicação se dá numa convicção abstrata sobre direitos humanos. O que gera uma interpretação elástica que também faz ser elástica a sua aplicação. Ou seja, toda lei que tenha essa abrangência não é lei, é punição. O maior medo dessa Lei Magnitsky, desvirtuada do seu propósito, não se dá, por exemplo, na questão de que empresas brasileiras penalizadas sairiam do Sistema Swift de operações financeiras internacionais. Isto não está nem sendo cogitado. Mas somente a multa que é muito pesada para se pagar. Esta lei chegou ao absurdo de ser aplicada de forma incorreta e ampliada não somente ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, mas também penalizando a sua mulher. Tem que reagir esta multa.  E ...

    Ao buscar relatos na história, a pesquisa mostra que todos os impérios, após fazerem a dominação pelo poder, deram aos seus povoados que reconheceram os poderes períodos de paz. O que todo império faz: Domina, impõe ordem e gera paz. Foi assim com todos os impérios das civilizações antigas, guardadas as suas organizações sociais, como o império egípcio, o grego e romano. Os EUA é o único império que fez os domínios - Político, Econômico e Militar - e mesmo assim não deu um período histórico sequer de paz para o mundo. Desta forma, das duas uma: ou os EUA nunca foram império ou nunca quiseram a paz. Desde que os EUA viraram império, mais de 30 países sofreram algum tipo de agressão direta dos estadunidenses [lista de países no final do texto].       Na atualidade, a pedido dos bolsonaristas traidores da pátria, Trump faz ação clara, objetiva e direta contra o Brasil, país que nunca fez hostilidade para que isso viesse acontecer. Um país, aliás, ...

    Deu no Poder 360 [21/09/25]: Abram-se aspas. Depois de anos sem conseguir reunir grandes multidões, a esquerda e apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lotaram ruas em diversas capitais neste domingo (21.set.2025). Os atos protestaram contra o PL da Anistia e à PEC da Blindagem, já aprovada pela Câmara e em análise no Senado. Fecham-se aspas. Desde a manifestação #elenão na campanha pré-eleitoral e eleitoral de 2022, é a primeira vez que a esquerda coloca uma quantia considerável de gente nas ruas. Lembrando que a manifestação de 2022 era mais por rejeição ao Bolsonaro do que defesa de algum valor moral ou bandeira política. Até mesmo as manifestações na pandemia, como as ocorridas em 2021, deixaram a desejar na questão de massa popular. E, basta observar, que a pauta moral era contra os abusos do Bolsonaro na pandemia. Ou seja, de novo rejeição. Só que esta manifestação ocorrida em 21/09/25 teve ajuda dos artistas brasileiros. E não é mais uma pauta somente so...

    Deu no Jornal Nacional [19/09/25]: Abram-se aspas. O deputado Paulinho da Força, do Solidariedade, participou de uma reunião na noite desta quinta-feira (18) na casa do ex-presidente Michel Temer, em São Paulo, com a presença de Aécio Neves, do PSDB . O presidente da Câmara, Hugo Motta, do Republicanos, participou por videoconferência. Eles descartaram a anistia e preferem falar em pacto para aprovar uma proposta de redução das penas, que eles renomearam para Projeto da Dosimetria . Fecham-se aspas. Antes de tudo, é preciso entender que o deputado federal pelo PSDB Aécio Neves acerta ao puxar para si a responsabilidade da articulação da PEC da anistia parcial. Primeiro, acaba com a ideia de que o PSDB morreu. Está mais vivo do que nunca. Segundo, coloca o Aécio e o PSDB em evidência na mídia. Porque a pior coisa do que estar negativamente na mídia é não ter nem mesmo mídia negativa para exposição. [lembre-se: Bolsonaro ganhou notoriedade sendo motivo de deboc...

  A história registra alguns fatos sem contestação. Um deles é a questão de que a liderança extremista não pode ser sucedida. Note o padrão histórico que mostra que depois de Hitler, não houve imediatamente outro Hitler para sucedê-lo. Nem outro Stalin depois de Stalin. Nem outro Mussolini após Mussolini. E não teve outro Mao após Mao. Não teve Alexandre, o Grande, após Alexandre, nem Júlio César após Júlio César. Em questão de legado histórico, essa situação também se amplia na questão de religião, depois de Jesus não houve outro Jesus e na ciência, depois de Einsten não houve outro Einstein. Desculpe usar o recurso da repetição, mas é a única forma de convencer o leitor sobre a observação histórica. Deste modo, trazendo a condição de que carisma, liderança, carga histórica e legados não podem ser transferidos porque são fenômenos que acontecem em curtos períodos de tempo e que só agraciam a pessoa que liderou a mudança histórica, o fato é que: Depois de Milei não ha...

  A subserviência do capital, chamada de autoridade monetária Banco Central [BC], manteve ontem, 17/09/25, a taxa Selic em 15% ao ano, frustrando as expectativas do governo que esperava redução na taxa para poder esgarçar ainda mais a questão fiscal para poder fazer ainda mais populismo. Dias antes, o Federal Reserve [FED], o Banco Central dos EUA, reduziu a taxa de juros dos Estados Unidos em surpreendentes 0,25% ao ano, o que gerou expectativa de baixa de Selic no Brasil.   As ações e decisões do BC mostram que a taxa elevada da Selic no Brasil não está diretamente ligadaa à taxa do FED, como alguns especialistas teorizavam. A Selic elevada no Brasil se dá por problemas domésticos. Sendo problema doméstico, podem ocorrer 3 situações: 1) tanto inflação quanto risco fiscal elevados; 2) Inflação elevada; 3) risco fiscal elevado. Ao manter a taxa elevada, o Banco Central confessa que o IBGE cria números mágicos sobre a inflação para favorecer o governo petista, pois, hou...