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Valor Nominal do Dólar: Não Existe!

 

Valor Nominal do Dólar é uma estorinha inventada por intrujões que estão destruindo a moeda Real, mas não querem ser desmascarados.

 

Há um conto no meio econômico narrado neste momento como verdade universal sobre a questão do câmbio. Na estória, o Dólar, em 2024, custar R$ 6 Reais é menos problemático do que o Dólar a R$ 4 Reais, em 2002. Porque, segundo estes especialistas, a comparação de valorização entre as duas moedas deveria ser corrigida pela inflação. Dentro desta lógica, o Real Deveria estar na casa dos R$ 7 Reais. E chamam a isso de Valor Nominal do Dólar. O que é uma justificativa tosca para esconder uma verdade inconveniente: a moeda Real está virando pó.

Esse papo furado de Valor Nominal do Dólar veio dos falsos liberais de Paulo Guedes, no governo Bolsonaro, para esconder o fato de que, em 2021, o Dólar bateu a sua máxima histórica ao chegar a R$ 5,90 Reais. Descarrilaram a economia e para não confessar que o Real estava a virar um Cruzado Novo, até mesmo ao imprimirem nota de R$ 200 Reais, vieram com esse papinho fraudulento.

Ou seja, também há terraplanismo econômico na direita.

Os petistas conseguiram superar o bolsonarismo ao desvalorizar o Real. Agora, no fim de 2024, o Dólar está cotado a R$ 6 Reais. E usam o mesmo papinho dos liberais para justificar o derretimento da moeda doméstica.

A economia não é uma ciência exata, mas ela tem duas leis universais: Lei da Escassez; e Lei da Oferta e da Demanda.

E a moeda também é afetada por tais leis universais.

Em 2002, no último ano do governo FHC, havia U$ 600 bilhões de Dólares circulando fora dos EUA. Hoje [2024], passa de U$ 2,5 trilhões.

Ou seja, em 2002 os países tinham que concorrer para atrair e obter a moeda Dólar; hoje, para atrair Dólar, basta não fazer besteira.

O Dólar, 20 anos atrás, era mais raro do que hoje. E uma coisa que deixa de ser rara, ela deixa de ser escassa por ser mais ofertada do que demandada.

Ou seja, conseguir U$ 1 Dólar “pagando” R$ 4 Reais, a máxima histórica em 2002, era muito mais difícil que hoje.

Além disso, 20 anos atrás a China nem existia como é hoje e o Dólar era praticamente uma moeda que possuía monopólio em trocas no comércio internacional. Hoje, embora o Dólar continue sendo preponderante, ela representa 70% das negociações internacionais. Ou seja, isso também faz o Dólar perder força devido concorrências ao longo do tempo.

Outra lógica a acrescentar é que o Brasil está há mais de 10 anos em crise. Desde 2013 que o país tem turbulências. E os especialistas querem dizer que, mesmo com toda esta bagunça, o Brasil é agraciado por um Real valorizado? Podem subestimar a inteligência em qualquer lugar, menos aqui.

E como todo mundo sabe, os EUA exportam inflação ao imprimir Dólar sem parar. Se o Dólar volta para os EUA, vira crise sem precedentes. Quebra o império estadunidense. Deste modo, os EUA são meio que obrigados a expulsar o Dólar do País, e espalhar ao mundo, para não ter um default monetário.

E mesmo nestas condições, o Brasil vê fuga de capital ao não conseguir atrair nem segurar dólares no país.

  Mesmo com mais dólares hoje do que 20 anos atrás, com o Dólar se desvalorizando por estar perdendo o monopólio de trocas internacionais ao longo do tempo, com o dinamismo da globalização que gera agilidade e facilidade em negócios, mesmo assim o Real se desvaloriza e chega na sua máxima histórica de desvalorização: U$ 1 Dólar equivale a R$ 6 reais.

Porque o tal: “valor nominal do Dólar” não existe. E se existir, é para desvalorizar o Dólar; E não ao contrário.

A verdade verdadeira é que o Banco Central não parou de imprimir Real. Dobrou a quantidade monetária em 4 anos.  Foi o BC que desvalorizou a moeda. Ao invés de combater a inflação, resolveu escondê-la.

Campos Neto, indicado pelo Bolsonaro, e Galípolo, menino do Lula, possuem as digitais sobre o enfraquecimento do Real.


Detector de Mentira

 

 

 Dólar dos Estados Unidos – Wikipédia, a enciclopédia livre



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