Lula 3: O PIB Brasileiro não é um PIBÃO [PIB grandão], é PIBOOM! [PIB que é uma bomba de endividamento]
Quando
o Crescimento do PIB Não Significa Algo Bom. Ou: O PIB cresceu, mas a sua vida
não melhorou? Isso se chama desigualdade.
É
incrível que ainda se tenha a ideia pueril de que crescimento do PIB seja monopólio
de coisa boa. Pelo pensamento raso, se o PIB cresceu, então só pode ser
maravilhoso. O problema é que o próprio cálculo do PIB é imperfeito e não
reflete a riqueza de verdade das pessoas que vivem em um país.
Existe
uma frase para criticar a estatística que diz mais ou menos assim: a
estatística é a ciência que diz que se João comeu um frango inteiro, mas José
não comeu nada, no final João e José comeram meio frango cada um. Essa é a
mesma relação, por exemplo, do PIB per capita. Entra no bolo da conta o
bilionário junto com o miserável e, no fim, se faz uma média que não
corresponde à realidade social dos países. Onde no PIB per capta, o Bilionário
fica pobre e o miserável aumenta renda.
Se este que vos escreve pegar todo o
patrimônio e juntar com o do Jorge Paulo Lemann, haverá, no final, dois
bilionários.
Deste
modo, o crescimento do PIB só pode ser considerado bom se ele for distribuído a
todos os cidadãos daquele país que aumentou a sua riqueza e, por isso, gerou
prosperidade.
Se
o PIB baseado em endividamento só serve para aumentar o patrimônio dos grandes
magnatas rentistas, porque o governo jogou esse dinheiro público fora com a
burocracia, como faz o governo Lula 3, esse PIB é uma bomba. É PIBOOM [O PIB que é uma bomba].
Outro
PIBOOM, por exemplo, é aumentar o PIB para esforço de guerra. Porque a
depender da guerra, até o vitorioso pode, no fim, achar que não valeu a pena
esse investimento porque teve uma vitória de Pirro, a destruição gerou um rasgo
econômico que nunca mais seria revertido. Portanto, quando se investe em
guerra, o PIB sobe. Mas esse PIB pode ser ruim.
O
PIB financista que é usado em todo o mundo não consegue mensurar as
subjetividades. Não consegue colocar preço em quanto vale um país rico em
biomas como o Brasil, ou o quanto esse povo é criativo, ou o quanto é feliz.
O
PIB consegue medir a riqueza natural, que constitui a exploração de minérios e
da agricultura. Mas não consegue medir o valor de uma mata em pé, conhecida
como riqueza ambiental.
O
PIB consegue medir a criatividade somente quando ela se traduz em negócios. Mas
ela não consegue medir a criatividade para as pessoas sobreviverem no dia a
dia. Um exemplo é a gambiarra, que em muitas vezes engessa a economia porque a
pessoa que faz gambiarra deixa de comprar um serviço de terceiro porque
resolveu por conta própria o problema.
O
PIB consegue medir satisfações quando classes sociais conseguem consumir mais.
Mas não consegue medir a troco de quê se sacrificará para obter prazeres
materiais. Muitos japoneses trabalham de forma exaustiva e acabam se matando no
final. Ou seja, não consegue medir uma “Felicidade Interna Bruta”.
O
PIB também pode crescer por recordes de exportações. Quando um país aceita ser
uma colônia de exploração, ao até mesmo desvalorizar a própria moeda para
vender esses produtos exportados de forma competitiva, isso gera aumento de
PIB, embora a desvalorização da moeda gere uma inflação interna e
empobrecimento do povo só para deixar alguns grandes exportadores ricos.
O
governo Lula 3 tem aumento de PIB. Muito por causa de 2 fatores: gasto do
governo e exportação. No gasto do governo, Lula aloca esses recursos na
burocracia estatal, não se importando com aumento da dívida pública [isso bate
no rentismo e na desigualdade]. No campo das exportações, deixa a moeda se
desvalorizar porque isso beneficia exportadores [o que gera inflação]. E o povo
que se contente em achar que está vivendo melhor somente porque o governo
aumentou o PIB.
O
problema é que se o PIB cresceu, mas a sua vida não melhorou, isso se chama
desigualdade. E a desigualdade mostra
que existe o PIBOOM, quando nem sempre o PIB crescer significa algo bom.
Lula 3 não está fazendo PIBÃO [um PIB grandão], está fazendo PIBOOM!
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