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Sobre a Intentona Bolsonarista: Considerações


Sobre a Intentona Bolsonarista: Considerações


Sobre os efeitos, as consequências, as ações dos atos antidemocráticos dos militares após a eleição de 2022.

 

Intentona Bolsonarista – Planejamento de tentativa de golpe de estado abortado.

 

Intentona no dicionário significa: plano insensato, conluio de motim ou revolta e/ou ataque inesperado. Este termo cabe ao planejamento dos militares para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, mas que foi abortada a missão.

Flávio Bolsonaro, para tentar justificar o planejamento para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, disse que somente pensar em matar alguém não é considerado crime.

O que não é o caso. Porque a vontade em matar as 3 figuras públicas ficou evidente ao criarem planos de execuções e documentados bem planejados, o que se mostra uma intentona de fato.

Mas mesmo que não fosse uma intentona, que é uma tentativa de golpe de estado fracassada vindo de militares, há também o crime de intenção no código penal.

Se fossem pessoas alheias, mas sem poder nenhum para cometer os atos, debatendo nas redes sociais, só isto já bastava para aplicar o “Crime de tendência interna transcendente”, conhecido como crime de intenção.

Mas quem estava a planejar o golpe de estado eram pessoas fardadas e das altas patentes das forças armadas, além de políticos influentes que não queriam que Lula assumisse o poder.

Um exemplo de intentona se deu na era Vargas, em que militares se rebelaram contra Getúlio para dar golpe de estado e assumir o poder. Foi um levante que foi planejado e surgiu diante insurgentes nos quarteis, que não queriam a continuidade do Vargas no poder.

A isso foi chamado de intentona comunista.

Esse tipo de intentona, em muitas vezes, é planejado por militares desprovidos de conhecimentos, cujos possuem muitas adrenalinas e poucas sinapses.

Tanto é que nesta intentona bolsonarista, os revoltados fizerem todo o plano com documentações, criando provas contra eles mesmos.

Além disso, a eleição já tinha passado e tais militares enlouqueceram nos debates internos, sobre como fazer o golpe, ao jurarem que o Alckmin era do PSDB.

Alckmin tinha saído do PSDB em 2021, após desentendimento com o João Doria, indo para o psb, partido ao qual fez coligação com o PT.

São tão burros que não conseguem fazer nem mesmo uma pesquisa simples sobre coligações partidárias.

Queriam matar o Alckmin por ser Tucano. Eles queriam matar Tucanos. Entenderam o perigo que este que vos escreve corria?

Mas o maior problema em questão social, por incrível que pareça, não é o militar ressentido com desejos facínoras, mas multidões querendo o mesmo que os monopolistas das armas.

Quando o Seu Zé e a Dona Maria aceitam a revolta, aí o perigo escala a uma altura quase impossível de reverter.

Felizmente, o povo não entrou na destes psicopatas fardados que, isolados, tiveram que recuar.

Porque aquele público diminuto do 8 de janeiro não chancela o tamanho de um golpismo a implantar.

Outro fato que é pouco comentado é que o julgamento e a condenação dos militares não deveriam estar com o Alexandre de Moraes, devido o tamanho do crime executado no país.

A justiça contra esses golpistas que fizerem esta intentona, que só não foi executada por covardia dos conspiracionistas e da falta de apoio popular, deveria correr no STM – Superior Tribunal Militar. E, no STM, fazer condenações exemplares.

Porém, por causa de defesa dos pares, o STM não quer julgar isto. Porém, este crime não pode passar batido. Então, deixam o Alexandre de Moraes tocar o processo em paz.

 A Intentona bolsonarista ficará marcada na história como uma piada.

 


Eles queriam matar tucanos. fonte:

Plano ligava Alckmin ao PSDB, mesmo após deixar partido - 19/11/2024 - Painel - Folha 





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