EUA: GOVERNO DO MUNDO?

 

Por Júlio César Anjos

 

OS EUA já são a polícia do mundo com as suas guerras por procuração.

Os EUA já são a economia do mundo com o padrão Dólar – Sistema Breton Woods.

Agora, os EUA querem ser a justiça do mundo ao satisfazer Twitter.

Sabe o que significa quando os EUA se colocam como a polícia do mundo, a economia do mundo e a justiça do Mundo?

Os EUA estão dizendo que são o governo do mundo.

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Até agora, ninguém entendeu o bolsonarismo apelar para o congresso americano sobre uma falsa alegação de censura no Brasil. Os EUA não têm jurisdição jurídica nem congressual diante a soberania do Brasil.

E os EUA podem fazer um favor à democracia ao enquadrar o bolsonarismo golpista ao coloca-lo no devido lugar.

Não é a justiça do mundo nem o governo do mundo. 

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O congresso americano está neste exato momento [07.05.24] deliberando sobre falsa alegação de censura no Brasil. Atendem um apelo dos bolsonaristas. Agora, fica a pergunta: quem concedeu aos EUA serem a justiça do mundo? Porque o mundo todo olha com o olhar de reprovação a audácia dos ianques em quererem ser os controladores do mundo.

O maior problema dos EUA nessa questão se dá na abordagem.

Porque por se tratar de documentos sigilosos que fazem parte de uma independência de um país, os ianques querem trazer à luz as questões que envolvem o Twitter e os usuários que cometeram crimes e foram alcançados pela justiça no Brasil.

A abordagem não deveria nem ter holofote.

Outro fator perigoso é que Elon Musk vazou documentos que foram elaborados entre a justiça brasileira e os proprietários anteriores ao bobalhão dos foguetes.

Se de um lado o mundo fica receoso em confiar em Elon Musk, de outro fica revoltado por ver a audácia dos EUA de atropelarem tudo porque acham que podem fazer isso sem reação nenhuma.

Só que neste exato momento tanto inimigos quanto aliados observam essas questões com ares de reprovação.

Porque é fardo demais para o mundo aguentar para satisfez somente um país.

Os EUA, a procura de petróleo, tentaram espalhar democracias no mundo com as suas guerras. Por isso mais de 40 países já queimaram a bandeira norte americana.

Com o Dólar como moeda de troca global, os EUA exportam inflação somente ao imprimir moeda, não se preocupando se isso irá afetar os outros países do mundo. E sempre afetam.

Com Hollywood, os EUA querem ser a cultura do mundo ao exportar para países democráticos as suas produções artísticas. Só não conseguem isso nas ditaduras porque os sistemas ditatoriais fazem censuras.

 Além disso, o ianquecentrismo determina que: o time campeão nacional de basquete, é considerado automaticamente campeão mundial; o time campeão nacional de futebol americano, é considerado automaticamente campeão mundial; e até as produções de Hollywood, que são nacionais, são tratados como os melhores do mundo.

Os EUA, além de tudo, tornam a vida do brasileiro um inferno. Porque no mesmo momento em que ajudam o Bolsonaro a ser um golpista com as suas big techs sem controle nenhum, impedem que o Bolsonaro dê golpe ao ameaça-lo com as forças armadas.

Isso cansa. É um inferno.

Porque os EUA se consideram o governo do mundo.

Infelizmente, e isso dói demais, os EUA precisam entender que existem limites.

Limites para fazerem guerras, limites para imprimirem dinheiro e até mesmo limite para se impor contra países independentes.

Os EUA, com as suas atitudes hostis, se tornarão cada dia mais isolados. Tanto é que na ONU vivem sozinhos porque não compreendem que o mundo não quer vê-lo como governo do mundo.

Se os EUA defendem realmente a bandeira da democracia, o certo é torar ao meio o bolsonarista golpista. E não dar jamais voz para conspiradores.

Se o próprio país não impõe limites, o mundo irá colocar.

O mundo observa os EUA e estão cansados. OS EUA não serão o governo do mundo. O que resta saber é se os EUA irão colocar tudo a perder, pois, poderão perder o poder de polícia do mundo e de economia do mundo. Tudo isso porque passaram dos limites ao quererem ser a justiça do mundo, e por conseguinte, o governo do mundo.