Por: Júlio César Anjos
Até a manifestação do Bolsonaro, no dia 25 de fevereiro de 2024, este que vos escreve não era completamente a favor de criar algum tipo de conjunto de regras voltadas às big techs. Isso mudou com o bom desempenho do bolsonarismo em lotar a Paulista de ponta a ponta. Porque ninguém em sã consciência diria que essa República de Weimar do século XXI, com essa fusão de nacionalismo com religião, seja algo natural tampouco normal. As forças estrangeiras estão usando da comunicação sem regramento para fazer o brasileiro a apoiar extremismos. Se Hitler estivesse vivo, ficaria maravilhado com o poder que as big techs possuem no Brasil sem serem controladas.
A primeira coisa que todo mundo deve fazer para se defender desse poderio lesa pátria é mudar o termo da bandeira política. Deve-se mudar a expressão: “regulamentar”, palavra pesada, pejorativa e restritiva, por: “Legalizar”, expressão mais leve, positiva e ampla.
As big techs, por serem tecnologias novas, não são abarcadas na constituição. Deste modo, então, operam de forma ilegal por não terem amparo na lei. Portanto, são ilegais.
Se as big techs fossem honestas, o que não são, elas mesmas fariam lobby para legalizar os seus ramos de atividade. Mas assim como um traficante não quer legalizar as drogas porque lucra mais com a ilegalidade, as big techs preferem ficar ilegais para manipular a vontade popular de uma nação inteira, como a brasileira, pela lavagem cerebral.
Mas o que os senhores do mundo ganham por apoiar seres abjetos como Lula e Bolsonaro?
A China (TikTok) e a Rússia (Telegram) ganham ao manter a polarização Lula e Bolsonaro ao acabar com o progressismo. Se acabar com as democracias no mundo, não há democracias para as resistências em países ditatoriais se espelharem. Acaba-se a inspiração e o contágio. E portanto, os ditadores não possuem mais ameaças internas e locais porque no exterior também não há mais democracias.
Ou seja, China e Rússia estão usando da falta de legalidade e da ampla liberdade irrestrita de comunicação para acabar com a democracia no Brasil, ao elevar populistas com aspirações ditatoriais como Lula e Bolsonaro. Isso faz a ditadura deles manterem-se intactas.
Já os EUA com a Meta e o Google, Lula e Bolsonaro na polarização mantém dois populistas que manterão alinhamento pela zona de influência, não indo contra os interesses dos ianques nas querelas internacionais. Haverá algumas contrariedades, mas nada que faça diminuir esta aproximação.
Quanto ao Elon Musk dono do X (antigo Twitter), o megaempresário pode ser resumido pela frase atribuída a Lenin: “o último capitalista que enforcarmos será o que nos vendeu a corda”. Elon Musk quer lucrar. E quanto mais ilegal e irrestrito o meio de comunicação, melhor.
A liberdade irrestrita e a falta de legalização não estão fazendo o Brasil caminhar para a prosperidade, mas para a decadência do banimento do progressismo no Brasil. A liberdade de expressão está virando duas ditaduras de pensamentos que são chamadas de polarização. E essa polarização está fazendo o Brasil ficar mais extremista, mais radical, ao fazer, aos poucos, o Brasil perder a democracia.
A legalização do PL2630 pode reduzir essa influência estrangeira em território nacional.
PL2630: Legalize Já!
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