Por: Júlio César Anjos
Deu
no Poder 360 [17.01.24]:
Abram-se aspas.
Brasil
sai do top 10 países mais relevantes para CEOs, diz PwC.
País
perdeu relevância entre executivos globais como fonte de crescimento para as
empresas depois de 10 anos de estudo.
Um
estudo da PwC mostrou que os CEOs de empresas de mais de 100 países avaliam o
Brasil com menos relevância no cenário global. Passou de 10º para o 14º no
ranking de importância para os executivos.
Fecham-se aspas.
Segundo
os dados do governo petista, o Brasil neste governo Lula 3 vai bem. PIB em
suposto crescimento, inflação supostamente controlada, dívida pública supostamente
administrada, empregabilidade supostamente em alta e poder de compra do povo
brasileiro supostamente aceitável.
Mas
a verdade é que o crescimento do PIB é gerado por aumento de gastos públicos, a
inflação está maquiada, a dívida pública cresce como bola de neve, desalentados
e bolsistas de programas sociais aumentam - o que faz gerar um falso aumento de
emprego no IBGE do Marcio Pochmann.
Esses
executivos não caem no conto da sereia como os especuladores estelionatários do
mercado financeiro, a elite patrimonialista nacional e os grupos de mídia do Brasil.
Esses
executivos colocam dinheiro real para fazer produção ou serviço real. E
justamente esses investidores estão dizendo em alto e bom som para não investir
no Brasil do Lula PT.
Cabem
aos executivos internacionais [CEOS] alocar recursos de empresas, para a elite
e até mesmo para países em locais seguros para investir. E o Brasil não é um
desses países porque tem várias inseguranças que vão desde tributação
["vamos confiscar tudo"] até mesmo violência na sociedade.
O
Brasil do Lula PT só atrai aquele investidor do chamado “hot money”,
especulador de curto prazo que se beneficia em algum boom momentâneo e sai fora
deixando crise. Por isso que a bolsa bate 130 mil pontos sem lógica nem
fundamento.
Lula,
aliás, disse que enfrentava uma crise estranha, sendo que o PIB tinha aumentado
em 2023 [artificialmente por causa de aumento de gasto público], mas a arrecadação
não tinha acompanhado este crescimento, como se as duas situações tivessem
correlações. Esse fator ocorre porque simplesmente a união não se autotributa.
Se tivesse tributado o gasto público [se é que isso faz sentido], aumentaria a
arrecadação.
Agora,
Lula terá uma crise conhecida daqui pra frente. Aquela de que se aumentar gasto
público e esse investimento não se realizar em geração de riqueza, a fatura é aumento
da dívida. Aumento de divida sem aumento de arrecadação significa menos
investimento e aumento da SELIC. Aumento da SELIC beneficia rentismo. Aumento
de desigualdade e falta de atratividade para investimentos.
E
aí todo mundo começa a entender porque os CEOs globais não enxergam o Brasil do
Lula PT um mercado estratégico para investir.
O Sistema restaurou um ladrão ao poder.
***
E
aí Lula deve se perguntar, de forma burra, de novo: “Ué, se o Brasil é a 9ª
economia do mundo, por que não é o 9º país no ranking de países estratégicos
para investimento?”.
Fica a pergunta burra no ar.
https://www.poder360.com.br/economia/brasil-sai-do-top-10-paises-mais-relevantes-para-ceos-diz-pwc/)
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