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Eleição da Rússia de Putin: O Antes, o Durante e o Depois


Por: Júlio César Anjos

 

Deu no G1 [09.04.23]:

Abram-se aspas.

Presos, mortos ou envenenados: o trágico destino de opositores de Putin na Rússia.

O presidente Putin governa praticamente incontestado, com os oponentes forçados a deixar a Rússia — ou com destinos ainda piores.

Fecham-se aspas.

 

Vladmir Putin, recentemente [16/01/24], se pronunciou sobre a eleição dos EUA. Disse que a votação feita por correios é fraude. É preciso dar o braço a torcer: na questão de fraude eleitoral, o russo é um entendedor nato. Tem conhecimento de causa.

A ditadura implantada de verdade não abarca eleição nenhuma. É totalitária e ponto final. Já a ditadura envernizada de democracia precisa pelo menos criar uma falsa condição de escolha para o povo. Deste modo, surge a eleição controlada. E é aí que essa eleição controlada por uma ditadura terá o seu antes, durante e depois do pleito.

Carlos Lacerda, certa feita, criou a seguinte frase contra a volta do o Getúlio Vargas ao poder:

“Não pode ser candidato. Se for, não pode ser eleito. Se eleito, não pode tomar posse. Se tomar posse, não pode governar” .

Ou seja, antes da eleição, prender ou matar os opositores para que não concorram ao pleito [não pode ser candidato].

Durante a eleição, fraudar as urnas para o opositor não ganhar a votação.

Caso vença a eleição, contestar na justiça a sua vitória para que não assuma o poder [não pode tomar posse].

E após passar por todo esse processo, pós-eleição, caso assuma o poder, pode sofrer golpe [não pode governar].

A Rússia ditatorial de Putin nunca deixou que os opositores chegassem até a urna de votação com mínimas chances de vitória.

Ou seja, na ditadura da Rússia, os opositores são impedidos pela burocracia de concorrer, presos ou mortos, enfraquecidos politicamente, para que o pleito vire uma vitória fácil para Putin.

Deste modo, Como um verdadeiro nazista, Putin já baniu pessoas de cor da Rússia [tinha pouco, agora não existe mais], está a banir ciganos, persegue gays, cria leis machistas contra as mulheres, dá todo o poder para os militares em troca de perpetuação de poder.

Ao trazer a questão Putin ao Brasil, Lulistas se dizem democratas e bolsonaristas, liberais. Putin não é democrático nem liberal. E ao invés da polarização rejeitar Putin, esses dois líderes populistas brasileiros passam pano para o ditador russo. O país enfrenta esse problema de logica básica: no Brasil, nenhum grupo mais relevante é contrário ao Putin.

Isso se dá porque o Putin tem força ao fazer guerra híbrida. E provavelmente elevou a status de líderes nacionais tanto Lula quanto Bolsonaro.

E aí esse homem baixinho, careca e burro [porque dá declarações em que dá espaço para contestação] vira o homem mais poderoso da Rússia porque manipula outras eleições no mundo.

Em Março de 2024 tem eleição na Rússia. E Putin já prendeu opositor na Sibéria [Alexey Navalny] e impediu que a candidata mulher [Yekaterina Duntsova] pudesse concorrer por meio de burocracia e, por isso, não precisa fraudar as eleições na urna.

E como se não tivessem esses detalhes, Putin dá pitaco na eleição dos EUA sobre fraude nos correios. É surreal.

Putin elegeu Trump presidente e o elegerá novamente. Isso marca o fim da soberania nacional dos EUA.


 Putin e Trump: Velhos Amigos 

 Putin: Tudo pode ser manipulado




Fontes:

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/04/09/presos-mortos-ou-envenenados-o-tragico-destino-de-opositores-de-putin-na-russia.ghtml

Yekaterina Duntsova

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/candidata-a-desafiar-putin-nas-eleicoes-e-impedida-de-concorrer-diz-campanha/

Alexey Navalny

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/opositor-preso-de-putin-relata-frio-congelante-em-cela-de-prisao-na-siberia/

 


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