Por: Júlio César Anjos
Deu
no Infomoney [21/12/23]:
Abram-se aspas.
A
Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira proposta que permite usar
os recursos do Fundo Amazônia para asfaltar a rodovia BR-319, que liga Porto
Velho, capital de Rondônia, a Manaus, capital do Estado do Amazonas, e a
matéria será agora analisada pelo Senado.
Fecham-se aspas.
Num
primeiro momento, essa informação de usar os recursos do fundo Amazônia para
asfaltar a BR-319 [que corta a Amazônia ao meio] soa até mesmo absurda. Porém,
diante do que foi exposto na CPI das ONGS, liderada pelo tucano Plínio Valério
[PSDB-AM], essa operação pode ser considerada até mesmo como um ato belo e
moral.
A
primeira situação a se destacar sobre o fundo Amazônia é a questão de retenção
de recursos. O dinheiro do fundo Amazônia vem para o Brasil como remessa do
exterior em dólar. O ongueiro, que deveria estar no Brasil para executar o seu
trabalho para fazer prosperar a região, não reside no país. Ele mora na Europa,
mas recebe os dólares provenientes da floresta amazônica.
Exemplo:
O fundo Amazônia libera dólares para uma ONG da Noruega. Esses noruegueses
recebem esse recurso em dólar dizendo que estão lotados no Brasil. Mas na verdade,
esse ongueiro está em Paris gastando os recursos, que deveriam estar alocados
na causa verde, para benefício próprio, ao usufruir da vida ao beber vinhos ao
turistar em frente da torre Eiffel.
O
certo é o recurso de o fundo Amazônia chegar à ponta, ao destinatário final,
que são os ribeirinhos e os indígenas. Não é o que acontece em quase 100% das
vezes. Ongueiros ficam ricos e mantém os nativos empobrecidos para a máquina
continuar a girar. É uma espécie de pobrismo internacional.
Ora,
se esse recurso do fundo Amazônia é enviado para o Brasil, mas é desviado por
ONGS internacionais, o que o Brasil deve fazer é RETER esse recurso para
benefício do nortista brasileiro.
E
uma das formas de reter esses recursos é tocar o asfaltamento da BR-319 para
que os nortistas tenham emprego pela construção civil, o dinheiro gire na
região, puxando também serviços.
Quanto
aos grupos de pressão ambientais, essa turma fica em silêncio para não
atrapalhar o painho lula, cujo não está nem aí para essa agenda ambiental em
questão. Tanto é que o petismo toca a boiada para retirar petróleo da foz do
rio amazonas, mesmo com a Marina sendo ministra do meio ambiente.
Brizola
já tinha notado o duplo padrão do Lula na política, tanto é que até criou uma
frase de efeito: “O PT é como uma galinha que cacareja para a esquerda, mas põe
ovos para a direita”.
Portanto,
Lula vai falar em proteção às mulheres, mas não colocará mulheres no STF.
Falará sobre minorias, mas não gastará recursos de emendas para defendê-los no
congresso. Falará o que o ambientalista quer ouvir, mas perderá para o
congresso [porque quer essa derrota] diante a retirada de petróleo na foz do
rio amazonas, no asfaltamento da BR-319, além de aumento de desmatamento por
grilagem na região.
Deste
modo, diante do dilema entre usar os recursos do fundo Amazônia para ongueiros
estrangeiros ou para asfaltar uma BR-319 que corta a Amazônia em duas, a
segunda opção é mais útil e válida porque beneficia de fato o brasileiro
nortista. Ou seja, algo belo e moral.
fonte:
https://www.infomoney.com.br/politica/camara-aprova-usar-recursos-do-fundo-amazonia-para-asfaltar-rodovia-entre-porto-velho-e-manaus/
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