Ontem
[24/12/23], Lula fez um pronunciamento à nação. E ao invés de usar este período
de tempo para comunicar sobre a data comemorativa do nascimento de Cristo, ao
respeitar a liturgia institucional republicana, sequestrou o espaço e usou
deste poder midiático para fazer uma inserção político-partidária. Foram 5 minutos de exibição de uma peça
publicitária em que criava um mundo imaginário de um lugar chamado: O País da
Propaganda do PT.
Na
primeira parte da peça, Lula glorifica o pobrismo. Exalta os programas sociais,
que nada mais são que compra de miserável para a manutenção da pobreza, como o bolsa
família, minha, casa minha vida, mais médicos e farmácia popular. Lula falou
que esses programas mudaram o país. Tanto mudaram que faz 2 décadas que o PT
está no poder e os pobres continuam precisando destes programas porque estão em
situação de pobreza. E continuarão porque essa é a estrutura para manter o PT
no poder. A pobreza não acaba porque dá voto para o PT.
Na
segunda parte, fala que o PIB cresceu, que a inflação está controlada e a bolsa
de valores bate recorde. O PIB cresceu por causa de endividamento público, a
inflação está controlada por causa de reduflação e falta de poder de compra do
povo e a bolsa bate recorde porque o mercado financeiro especula sobre tudo [até
mesmo sobre essa farsa de país próspero, criada pelo PT].
Na
terceira parte, Lula se propõe a propagandear os seus programas de governo como
se fossem a quintessência política. Além, é claro, dos blábláblás sobre investimentos
que não se configuram na prática a não ser as emendas destinadas para o centrão,
que essas sim são reais.
Na
quarta parte Lula mente de novo. Diz que rico pagará mais impostos, enquanto os
pobres, menos. A taxação de offshore deu desconto na alíquota que já existia
para os ricos, que irão pagar menos impostos nos fundos exclusivos. E a reforma
tributária [ICMS] só irá gerar problema daqui pra frente, criando, agora sim,
de fato um manicômio tributário [tanto é que ninguém sabe qual será a alíquota praticada
nesta tributação].
Lula
exalta energia renovável, mas começou os trabalhos para retirar petróleo na foz
do rio amazonas. Fala em combater as desigualdades sendo mantenedor dos pobres
porque a pobreza não acaba porque dá voto para o PT. Cria na peça teatral um
país que não existe de fato.
Ao
dizer que o PIB melhorou para o povo e não para os ricos, cria um mundo
imaginário de pleno emprego, uma falsa ideia de que o salário mínimo compra
tudo, gerando uma mentirosa lógica de que o povo agora tem poder de compra,
sendo que o país continua o mesmo: desigual, violento e sem perspectiva de
futuro porque o Sistema restaurou um ladrão ao poder.
E
no final alfineta o bolsonarismo, cujo grupo político quer continuar a polarizar.
Com a polarização, os gados dos dois lados irão votar em populismos e não em
políticos que tragam soluções de fato para melhorar a vida do povo.
Na questão estética da peça publicitária, novamente o petismo copia os tucanos. Como a inserção do letreiro atrás do Lula, como aconteceu na peça publicitário do PSDB com o Eduardo leite dois meses atrás:
Essa
peça publicitária do Lula no natal é um
deboche. Em nenhum momento menciona Cristo ou faz qualquer sinalização sobre
Deus. São comunistas.
E,
por fim, você leitor percebeu que em nenhum momento este que vos escreve disse
o nome do pais do PT? É porque ele é inominável porque não existe.
Comentários
Postar um comentário
Comente aqui: