Por: Júlio César Anjos
Deu
na Folha de São Paulo [26/11/23]: “Governo Lula envia projeto ao Congresso para
BNDES voltar a financiar obras no exterior “.
Lula
quer voltar a fazer cortesia com o chapéu alheio ao usar o dinheiro público do
brasileiro para financiar a sua liderança na América Latina e África, ao aumentar
corrupção com o intuito de projeto de perpetuação do poder.
A
regra do jogo, embora complexa, tem um mecanismo perverso:
1) A
obra é superfaturada para a empreiteira lucrar mais e repassar valores para
caixa 2 para grupos políticos continuarem o projeto de poder [tanto o país que
recebeu a obra quanto o PT]. A Odebrecht cansou de pagar campanhas eleitorais
no Brasil e no exterior.
2) Juros subsidiados pegos pelas empreiteiras que
recebem esse recurso a 4% de juros ao ano pelo BNDES para investir na Selic que
está em 12,25% a.a. hoje. A empreiteira tem ganho de 8,25% de rendimento ao ano somente ao fazer essa operação financeira com alguns cliques no computador.
3) Lula
estende prazos para pagamento das obras dos países amigos, prometendo descontos
e até mesmo perdão da dívida. Bolívia tomou até uma refinaria da Petrobrás e o
Brasil não fez nenhuma retaliação.
4) Lula,
ao fazer populismo com o dinheiro do brasileiro, vende a imagem de líder
regional, marketing para satisfazer a sua megalomania imperialista.
5) No
final do processo, Caracas tem metrô, enquanto que metrópoles do Brasil que
precisam de metrô não possuem nenhuma ajuda do governo federal para melhorar o
sistema de transporte da região. E o brasileiro é feito de otário.
Deste modo, então, relembre
as 20 obras que o BNDES financiou e que em muitas delas estava a Odebrecht por
trás fazendo as operações financeiras que tinham propósito somente fazer
corrupção para projeto de perpetuação do poder [mecanismo que o Lula quer
voltar a fazer].
Valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 243 milhões
Empresa responsável – Odebrecht
Após a conclusão da obra, o governo equatoriano questionou a empresa brasileira sobre defeitos apresentados pela planta. A Odebrecht foi expulsa do Equador e o presidente equatoriano ameaçou dar calote no BNDES.
Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
Após 3 anos, os dois países 'reatam relações', e apesar da ameaça de calote, o Brasil concede novo empréstimo ao Equador.
Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 1 bilhão
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 152,8 milhões
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES
Empresa responsável – OAS
Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 732 milhões
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Andrade Gutierrez
Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht
Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões)
Empresa responsável – Queiroz Galvão
*A Eletrobrás participa do consórcio que irá gerir a hidroelétrica
Valor da obra – US$ 199 milhões
Empresa responsável – Queiroz Galvão
Valor – US$ 26,8 milhões
Empresa responsável – San Marino
Valor – US$ 595 milhões
Empresa responsável – Embraer
Valor – Não informado
Empresa responsável – Andrade Gutierrez
Valor – Não informado
Empresa responsável – OAS
Valor – Não informado
Empresa responsável – Queiroz Galvão
Fontes:
Mises
https://mises.org.br/artigos/1796/20-obras-que-o-bndes-financiou-em-outros-paises
Folha de São paulo:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/11/governo-lula-envia-projeto-ao-congresso-para-bndes-voltar-a-financiar-obras-no-exterior.shtml
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