Por: Júlio César Anjos
A
eleição presidencial na Argentina em 2023 foi um escândalo!
É
a primeira vez na história que uma eleição presidencial foi escancaradamente
manipulada por interesse de outro país.
O
Brasil, tanto por meio do Lula quanto pelo Bolsonaro, interveio no pleito
argentino diante uma polarização inexistente entre direita versus esquerda.
Isso
mostrou que os Hermanos tiveram a sua soberania cassada porque o povo não pode
escolher o seu futuro, ao determinar o seu presidente, porque a sua vontade concretizada
em voto foi interferida por forças além das fronteiras nacionais.
O Lula emprestou via BRICS US$ 1 bilhão de
dólares para o candidato Massa fazer populismo na boca da eleição. Além disso,
emprestou os seus marqueteiros para turbinar a campanha do candidato governista.
Bolsonaro
abertamente declarou apoio ao Milei, além de oferecer apoio nas redes para
energizar a campanha do opositor do atual governo argentino.
Porém,
felizmente, houve uma esperança ao encerrar a contagem de votos no primeiro
turno da eleição presidencial argentina em 2023.
Patrícia
Bullrich, uma candidata dita como: “sem sal”, alheia à polarização de
posicionamento imaginário entre esquerda versus direita, desacreditada, sem
apoio de ninguém, conduzindo uma campanha sozinha, e sofrendo com interferência de forças internacionais conseguiu incríveis 23% de
votos na eleição.
Isso
significa dizer que há uma grande rejeição tanto pelo Massa quanto pelo Milei vinda
da população. Porque há uma grande rejeição nesse posicionamento imaginário
entre esquerda e direita também.
Ou
seja, é possível dizer que a polarização é tão tóxica e nojenta que ela, por si
só, fez uma terceira via crescer como voto de protesto na Argentina, assim como
há grande possibilidade disso se repetir no Brasil, impedindo com que o segundo
turno da eleição seja antecipado para o primeiro turno, como ocorreu na eleição
de 2022.
Se
a Patrícia Bullrich tivesse ajuda ao ter sido trabalhada a sua imagem um pouco
melhor, seria a presidente da Argentina agora.
Outro
fator que mostra que o povo está insatisfeito com todo o Sistema é a resposta
dada na urna ao fechar a contagem de votos, cujo resultou numa abstenção
recorde.
O
povo argentino está tão insatisfeito que não quis nem ir votar.
Deste
modo, toda essa “festa da democracia” praticada tanto por Massa quanto Milei é
farsesca.
Portanto,
embora a eleição presidencial de 2023 na Argentina tenha sido um escândalo
diante a interferência estrangeira escancarada na vontade do eleitor argentino,
pelo menos essa eleição trouxe alguns ensinamentos. Mostrou que a polarização
esquerda versus direita não resolve nada, que a festa da democracia é uma
farsa, e que as pessoas estão tão cansadas que houve até mesmo baixa adesão na
eleição. E que o antissistema hoje é alguém que seja pacífico, ponderado,
alheio às brigas políticas ideológicas como a candidata Patrícia Bullrich.
O
Antissistema, o voto de protesto e de alternativa a tudo o que está aí na
Argentina, é uma Marina Silva Sonhática
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